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Ano mágico para o vôlei

Renasce fecha 2023 com quatro títulos e acesso à Superliga B

A estreia no torneio de acesso à elite nacional de vôlei será no dia 12 de janeiro de 2024

23 de Dezembro de 2023 às 22:01
Eric Mantuan [email protected]
Elenco já está em pré-temporada para a divisão de acesso
Elenco já está em pré-temporada para a divisão de acesso (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO (22/12/2023))

O Renasce Vôlei Sorocaba fechou o segundo ano de existência com quatro títulos -- Jogos Regionais, Jogos Abertos do Interior, Superliga C (sede Pinhalzinho) e Paulista Sub-21 Divisão Prata --, o sexto lugar na Divisão Especial do Campeonato Paulista de Vôlei Feminino, e a certeza de ter dado mais um passo na caminhada que objetiva recolocar a cidade na elite do esporte no País. Tudo isso motiva o técnico Clóvis Granado para uma nova temporada.

“A evolução técnica da equipe em 2023 foi muito grande, apesar da perda de algumas atletas em uma janela de transferências e lesões. De cada 10 partidas, ganhamos sete, é um número muito expressivo. Fazendo um resumo, foi um ano muito bom e estou muito feliz com os resultados, não só dentro da quadra, como fora dela também. Todos os jogos lotaram o ginásio e a torcida foi o sétimo jogador em quadra”, relembra o treinador. “O único problema é que emendamos a temporada, são só quatro ou cinco dias para respirar e já pensar na Superliga B“, continua.

A estreia no torneio de acesso à elite nacional de vôlei será no dia 12 de janeiro de 2024, às 20h, contra o Recife Vôlei, no ginásio Geraldão, na capital de Pernambuco. O primeiro jogo em casa será na sexta-feira seguinte (19), às 19h30, diante do Mackenzie (MG), no ginásio do Sesi. Como novato, o objetivo do Renasce é permanecer na divisão, já que quatro times são rebaixados, e lutar com equipes de maior orçamento -- como o próprio adversário da estreia, que contratou a levantadora Fabíola Almeida e a central Nati Martins, ex-atletas do Renasce, e o Curitiba, nova casa da ponteira Yasmin. A cubana Yoana Palacios também deixou a equipe.

“Ser campeão tem esses ‘problemas’. Quando acabou a Superliga C, as minhas jogadoras já começaram a receber ofertas, e perdemos quatro titulares. Por outro lado, o regulamento obriga que nove atletas sejam mantidas para a próxima temporada, então teremos uma base de nove atletas que jogaram comigo neste ano, algumas juvenis (sub-21), com algumas contratações”, disse.

Já foram anunciadas a oposta Julia Borges, de 26 anos, e a central Rafaela Sippel, de 23, e acertadas as permanências das adultas Laura Sertic (levantadora), Alexia Cocc (ponteira) e Gabi Furlanetto (central). A equipe ainda tenta a contratação de uma jogadora estrangeira.

Desafio logístico

Com uma viagem para o Nordeste, duas para o Sul (Curitiba e Irati) e uma para o Rio de Janeiro, a logística da Superliga B representa um desafio novo para a equipe. “A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) nos dá 14 passagens aéreas, o que contempla apenas atletas e comissão técnica. Você tem viagens, hospedagens, alimentação e taxas de arbitragem”, relata Granado, que calcula um investimento necessário de R$ 250 mil.

A equipe conta, hoje, com cinco patrocinadores e quatro apoiadores. “Será um time modesto, porque a logística é complicada e mantemos os pés no chão, mas acho que teremos grandes jogos para o público assistir em Sorocaba”, finaliza o técnico, reforçando o lema do projeto, que vai muito além das disputas em quadra: “emocionar e motivar as pessoas”. (Eric Mantuan)