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Mundial de Clubes

Fluminense bate o Al Ahly e espera o provável City na decisão

18 de Dezembro de 2023 às 23:22
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John Kennedy (dir)., o herói da Libertadores, fez 2 a 0
John Kennedy (dir)., o herói da Libertadores, fez 2 a 0 (Crédito: GIUSEPPE CACACE / AFP (18/12/2023))

O Fluminense superou o clima hostil do estádio King Abdullah, em Jeddah, onde a torcida adversária era maioria, e manteve vivo o sonho de conquistar o Mundial de Clubes ao vencer ontem (18) o Al Ahly, do Egito, por 2 a 0. Diante de um público de quase 35 mil pessoas, entre elas tricolores que enfrentaram os valores altíssimos de viagem e ingresso, o time comandado por Fernando Diniz se colocou na decisão graças a um pênalti convertido por Jhon Arias e a um chute preciso de John Kennedy, o herói da Libertadores, aos 45 do segundo tempo. A expectativa é enfrentar o Manchester City, na sexta-feira (22).

O time carioca enfrentou o segundo time que mais disputou Mundiais na história. Conhecido como “Real Madrid da África”, o Al Ahly também nunca foi finalista, mas estava em sua nona edição do campeonato. Além disso, chegou ao duelo em alta após bater um Al-Ittihad financiado pelo governo da Arábia Saudita e com nomes como Benzema e Kanté.

No primeiro tempo, houve um momento de pressão, perto dos 20 minutos, em que os egípcios invadiram a área com perigo, primeiro parando em um carrinho preciso de Felipe Melo e depois falhando em finalizar uma bola viva que passou por três jogadores de ataque na área. Embora tenha conseguido criar mais lances de perigo, como duas bolas na trave, o Flu não chegou a ter longos períodos de domínio e passou sufoco na defesa. Não fosse uma excelente defesa à queima-roupa de Fábio, para interceptar cabeceio de Kahraba, iria ao intervalo em desvantagem.

O início do segundo tempo mostrou um Fluminense mais confortável. Com Ganso participativo, o time carioca encaixou seu jogo mais cadenciado, envolvendo o Al Ahly com a constante movimentação dos jogadores. Dessa forma, levou algum perigo com conclusões de Arias, Cano e Marcelo, mas viu o adversário ser mais perigoso ainda em um contra-ataque, encerrado com mais uma boa defesa de Fábio, dessa vez para parar El Shahat.

Apesar disso, os tricolores continuaram melhores e contaram com a soma da experiência de Marcelo à frieza de Jhon Arias para abrir o placar. Aos 21 minutos, o lateral-esquerdo entrou na área pelo canto, jogou a bola entre as pernas do marcador e foi derrubado. O árbitro marcou pênalti e o meia colombiano bateu com muita qualidade e precisão, sem chances para o goleiro El Shenawy.

O Fluminense levou alguns sustos e teve chance de ampliar com Cano, mas o gol decisivo coube mais uma vez a John Kennedy, autor do gol do título da Libertadores contra o Boca Juniors. Aos 44 minutos, ele recebeu a bola de Martinelli, de frente para o gol, e bateu colocado no canto direito do goleiro para classificar o Fluminense para a final. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)