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Copa do Brasil

São Paulo comemora a conquista inédita

25 de Setembro de 2023 às 23:01
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Última taça que faltava na galeria do Tricolor foi conquistada sobre o Flamengo
Última taça que faltava na galeria do Tricolor foi conquistada sobre o Flamengo (Crédito: GLEDSTON TAVARES/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO (25/9/2023))

A peça que faltava na sala de troféus do São Paulo finalmente foi conquistada. Diante de um público de 63 mil pessoas, o Tricolor empatou anteontem (24) por 1 a 1 com o Flamengo e se sagrou campeão da Copa do Brasil, título inédito na história do clube, 23 anos após bater na trave. Rodrigo Nestor, com um lindo chute de fora da área, fez o gol que deu a taça ao time paulista. Bruno Henrique balançou as redes para os cariocas. O primeiro jogo, no Rio, teve vitória são-paulina por 1 a 0.

O técnico Dorival Júnior se emocionou bastante após a conquista. “Foi o campeonato mais difícil da minha carreira. Lembrei de 2015, com o Santos, quando passamos de uma semifinal com o Corinthians e antes na fase anterior com o São Paulo... Para mim foi um campeonato muito importante pela qualificação de todos os adversários que enfrentamos. Além de batermos duas equipes locais, vencemos o campeão da américa e da Copa do Brasil anterior. Foi um campeonato construído com muito trabalho e dedicação. O que vivenciamos poucos imaginam”, comentou.

“Ninguém acreditava no elenco do São Paulo e eu sabia que tinha qualidades dentro do grupo. Sempre acreditei muito porque esses garotos tinham muita qualidade, mas naquele instante teriam perdido o caminho que os levassem à condição de campeão”, continuou o treinador, que chegou ao Morumbi em abril justamente após ter sido preterido pelo Flamengo, no fim do ano passado, em nome do português Vítor Pereira.

‘Com relação ao Flamengo, só eu e minha família entenderam a situação. É natural que eu ficasse chateado com o clube, mas nunca levei para o campo pessoal. Sempre soube separar uma situação da outra. Não tinha espírito nenhum de revanche. Joguei contra pessoas que tenho carinho e respeito grande. Mas fico chateado porque quando ganhamos aquelas competições, disseram que era um arroz-feijão e que todos fariam igual pela capacidade do elenco. Um mês depois, quando não deram resultado no Mundial, (diziam) que precisavam de reforços. Estranhei muito tudo o que aconteceu, tentaram desqualificar o que eu havia feito”. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)