Libertadores da América
Abel Ferreira ironiza uma crise a menos no Palmeiras
Verdão eliminou o Atlético-MG pelo terceiro ano seguido ao empatar sem gols no Allianz Parque
De forma irônica, Abel Ferreira afirmou que, se o Palmeiras não avançasse de fase na Copa Libertadores,
estaria, agora, em crise. Seu time eliminou o Atlético-MG pelo terceiro ano seguido ao empatar sem gols na quarta-feira (9), no Allianz Parque, e garantiu vaga nas quartas de final.
“Se não passássemos, estaríamos em crise. A única equipe do Brasil que não está em crise é o Botafogo”, ironizou o treinador português em sua coletiva depois do jogo. Ele citou o Botafogo, líder do Brasileirão, mais vezes durante a entrevista para dar a dimensão de como é dinâmico o futebol e quão rapidamente os cenários mudam.
“Todas as equipes têm altos e baixos. O Botafogo, hoje, está em primeiro (no Brasileirão). No Carioca, não
foi ao mata-mata. Nós ficamos em primeiro no Paulista e em primeiro no nosso grupo na Libertadores”,
acrescentou o técnico. O Palmeiras busca seu quarto título de Libertadores.
Caso erga o troféu, será o primeiro clube brasileiro tetracampeão. Abel avisou que a equipe “fará o possível” para continuar na rota de conquistas. “Vamos continuar fazendo o que fizemos. Em cada ano ganhar títulos. Temos muitas ambições e vamos fazer tudo o que pudermos para avançar à próxima fase”.
Garantido nas quartas de final sequencialmente desde 2018, o Palmeiras vai enfrentar o Deportivo Pereira. Estreante em Libertadores, o modesto time colombiano surpreendeu ao eliminar o Independiente del Valle, do Equador, atual campeão da Copa Sul-Americana. Dias e horários das partidas das quartas de final ainda serão definidos pela Conmebol. O Verdão abre a eliminatória fora e decide em casa, uma vez que fez a melhor campanha da fase inicial.
O português considerou justa a classificação, mas não o placar sem gols. O time alviverde foi superior e somente o atacante Artur desperdiçou três oportunidades de abrir o placar. “O que mais gostei foi a coragem. Nunca abdicamos de jogar. Na minha opinião, faltou apenas uma coisa: fazer um ou dois gols”, avaliou. “Deveríamos ter feito, criamos para fazer gols, mas o futebol, muitas vezes, tem destas coisas”. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)