O fim de semana do GP da Inglaterra de Fórmula 1 começou com a Red Bull na frente, dominante nos dois primeiros treinos livres no tradicional Circuito de Silverstone. Mas nem tudo foi previsível ontem (7). A Williams surpreendeu nas duas sessões, principalmente com o tailandês Alexander Albon.

O holandês Max Verstappen foi o mais veloz nos dois treinos, mantendo a Red Bull no topo. No segundo treino, melhorou em meio segundo o seu desempenho do primeiro: 1min28s078. Mas desta vez não foi acompanhado pelo companheiro de equipe. O mexicano Sergio Pérez foi o quarto mais veloz da segunda sessão, a mais veloz do dia, como de costume. Pérez ficou atrás do espanhol Carlos Sainz Jr., da Ferrari, e de Albon, da Williams.

O tailandês foi o grande nome do dia em Silverstone. Ele já havia sido o terceiro mais rápido na primeira sessão do dia. E repetiu a performance no segundo treino, confirmando o bom acerto da Williams no GP inglês até agora. O americano Logan Sargeant, companheiro de Albon na equipe, também foi bem. Anotou o quinto tempo, desbancando os carros da Mercedes, Aston Martin e McLaren.

Sainz Jr. foi o único piloto da Ferrari na pista na segunda sessão. Leclerc não completou uma volta sequer no traçado em razão de um problema elétrico em seu carro. Num momento de testes de atualização em praticamente todas as equipes, o piloto de Mônaco sofreu prejuízo considerável por perder o segundo treino do fim de semana.

Mais uma vez, a Mercedes enfrentou dificuldades na pista. Os locais Lewis Hamilton e George Russell não puderam empolgar a torcida. Russell foi o 12º mais veloz, enquanto o heptacampeão mundial anotou o 15º tempo.

Os pilotos voltam para a pista às 7h30 de hoje (8), pelo horário de Brasília, para o terceiro treino livre. A classificação está marcada para as 11h, mesmo horário da corrida, no domingo.

Protestos

Palco de um protesto realizado por ambientalistas no ano passado, o GP da Inglaterra de Fórmula 1 está alerta para a possibilidade de uma nova manifestação neste final de semana. Durante a corrida de 2022, a pista foi invadida pelo grupo “Just Stop Oil”, que atua no Reino Unido e faz pressão sobre o governo para interromper o licenciamento e a produção de novos combustíveis fósseis. O grupo continua usando grandes eventos esportivos da Inglaterra para espalhar sua mensagem, como fez nesta semana, com invasões em dois jogos de Wimbledon. (Estadão Conteúdo)