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Stock Car abre hoje, em Goiânia, a temporada 2023

01 de Abril de 2023 às 23:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Átila Abreu teve dificuldades no treino e parte em 23º lugar
Átila Abreu teve dificuldades no treino e parte em 23º lugar (Crédito: DIVULGAÇÃO / BRUNO TERENA)

Com mudanças técnicas, a temporada 2023 da Stock Car começa hoje (2), a partir das 11h40, no autódromo Ayrton Senna, em Goiânia. Será a primeira das 12 etapas previstas para 2023, com 30 pilotos na disputa. A primeira prova, na qual o pole position é Bruno Baptista, da RCM, tem largada às 11h40, e a segunda, às 12h20. As corridas têm transmissão ao vivo, na TV, pela Band e pelo SporTV 3.

Desde os treinos, a atenção já era voltada aos novos pneus -- a Pirelli deu lugar à sul-coreana Hankook. Além disso, os carros têm uma nova asa traseira. Com as mudanças, os pilotos foram cautelosos sob o calor de Goiânia neste sábado e fizeram voltas equilibradas do Q1 ao Q3. Gabriel Casagrande ficou fora da disputa pela pole por apenas 3 milésimos de segundo.

Baptista fez a pole com volta de 1m27s790. No Q3, ele foi seguido por Ricardo Maurício, Ricardo Zonta, Cesar Ramos, Daniel Serra e Gaetano di Mauro. O atual campeão, Rubens Barrichello, não passou pelo Q1 e vai largar da 22ª posição.

Uma adversidade marca a mudança dos pneus. Além da mudança técnica, pelo tempo de frenagem ser diferente, o número é limitado. Uma fábrica da Hankook sofreu um incêndio em 12 de março, o que afetou o segundo lote de pneus que seria enviado para a Stock Car. Assim, os compostos utilizados na classificação de ontem vão seguir também nas corridas.

O treino foi ruim para os representantes da região. Sergio Jimenez (Scuderia CJ), de Piedade, foi o 16º, e o sorocabano Átila Abreu (Pole Motorsport) sai do 23º lugar. Depois de detectar, na sexta-feira (31), que o seu carro tinha velocidade menor em reta, os mecânicos trocaram o motor, mas o Chevrolet Cruze #51 acabou sem o mesmo equilíbrio que vinha mostrando nos treinos. Ele ficou a 0seg146 de avançar do Q1 para o Q2.

“Trocamos o motor, não ficou o mais rápido, mas é melhor que o de ontem. Ficamos mais cofiantes para um bom desempenho no quali. Mas já no shakedown meu carro estava muito mais dianteiro que era ontem. Aí para o quali tentamos ainda dar uma mexidinha, mas, com o pneu zero, ficou mais dianteiro ainda. Era a primeira tomada de tempo com o novo pneu e acho que por não conhecer direito seu comportamento fomos menos agressivos que precisava na mudança. Comparando com a volta do Rafael Suzuki, ainda perdemos um pouco de reta e o resto pelo carro dianteiro”, lamentou.

“Isso dificultou, pois normalmente em Goiânia precisa de vácuo e evitei pegar vácuo porque nessa situação o carro fica ainda mais dianteiro. Então acabou me prejudicando porque não pude pegar o vácuo para resolver o problema da velocidade em reta e o carro seguia um pouco dianteiro. Vamos trabalhar com os dados agora e entender o motivo. Uma pena, pois fizemos o fim de semana todo bom e largar atrás é um balde de água fria”, concluiu o sorocabano. (Da Redação)