O caso Daniel Alves, que envolve uma acusação de estupro e violência sexual a uma jovem de 23 anos em uma casa noturna em Barcelona no fim do ano, ganhou novo capítulo nesta semana. O jogador teria afirmado, em telefonema à sua mulher e modelo Joana Sanz, que estava bêbado e não se lembra de nada do que aconteceu no local.

Ele já chegou a afirmar que não conhecia a denunciante, no início das investigações. Em seu primeiro depoimento à justiça espanhola, o brasileiro afirmou que estava no banheiro quando a mulher entrou, mas que não teve contato, físico ou sexual, com ela.

Em audiência às portas fechadas, anteontem (16), para analisar o pedido de liberdade provisória, a defesa do jogador confirmou, pela primeira vez, que houve penetração vaginal, mas que o sexo, entre Daniel Alves e a denunciante, foi consensual. Em dois telefonemas à esposa nesta semana, o lateral-direito afirmou não ter nenhuma memória do ocorrido na casa noturna Sutton, em dezembro.

O advogado do jogador alegou no pedido de liberdade provisória de Dani Alves que, além do sexo ter sido consensual, a vítima não apresentava lesões vaginais compatíveis com estupro. Exames analisados pelo Ministério Público confirmaram o DNA do jogador nos restos de sêmen encontrados na região genital da denunciante. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)