Estrutura
Iluminação do CIC segue repercutindo
Federação Paulista obrigou que dois jogos do Azulão sejam realizados às 15h30, mesmo sendo no meio da semana

O assunto da iluminação do estádio Walter Ribeiro (CIC), considerada insuficiente pela Federação Paulista de Futebol (FPF) para jogos noturnos, continua repercutindo. A entidade obrigou que dois jogos do Azulão sejam realizados às 15h30, mesmo sendo no meio da semana (dias 17 e 26 de janeiro, próxima terça e quinta-feira posterior, respectivamente), pelo fato do estádio “não atender aos requisitos estabelecidos no Caderno de Encargos do Departamento de Infraestrutura de Estádios”.
Na quarta-feira (11), dia seguinte à decisão da FPF, o prefeito de Sorocaba em exercício e ex-presidente do Azulão, Fernando Martins da Costa Neto (PSD), comparou o estádio a um “elefante morto” em entrevista à rádio Cruzeiro FM 92,3. “Nenhum governo dos últimos 30 anos socorreu o CIC como deveria. A iluminação do CIC, hoje, é a melhor de todos os tempos. Mas são lâmpadas de vapor (de sódio), totalmente ultrapassadas, e a Federação vem forçando melhorias. Mas não se resolve problemas de Prefeitura do dia para a noite”, disse, durante o Jornal da Cruzeiro.
Ontem, na entrevista coletiva concedida no CT Fazenda Ipê, o presidente do São Bento, Almir Laurindo, é quem falou sobre o assunto. Apesar da questão do horário, o dirigente confia na presença da torcida nos primeiros jogos em casa. “Mesmo o jogo sendo à tarde, é nas férias. Tem bastante criança de até 10 anos que não paga. Eu acredito que os pais possam levar as crianças ao estádio para assistir ao São Bento, que é um programa de lazer muito bom. Nós acreditamos que vai dar um bom público durante a semana”.
Se dizendo grato pelo esforço do poder público quanto ao estádio, diante do pouco tempo disponível para a realização das melhorias no gramado e na iluminação, Almir reforçou o apelo para a presença do público. “Temos fé que o torcedor do São Bento vai assistir ao jogo, comparecer. É ‘jogo de Copa do Mundo’, vamos pedir para o comércio, todo mundo fechar e ir ao CIC”. (Colaborou Cezar Ribeiro)