Copa do Mundo
No Catar, Messi vive sua melhor versão e está a um jogo da glória
Se todos os cinco jogos anteriores haviam sido duros, dessa vez os argentinos passearam

O Brasil não deu a Lionel Messi uma Copa do Mundo em 2014. Oito anos depois, o Catar pode resolver essa questão. O craque faz aos 35 anos o melhor Mundial de sua história e também o seu último. Ele está a um jogo de chegar à maior glória do futebol mundial e erguer, enfim, o troféu que lhe falta.
“Estou desfrutando muito”, disse ele, eleito mais uma vez o craque da partida. Foi perguntado se o que mostra no Catar é a sua melhor versão em Mundiais. “Não sei. Estou feliz e aproveitando”, limitou-se a dizer. Mas os números provam que, sim, Messi joga a sua melhor Copa do Mundo em sua despedida do torneio após cinco participações. É ele o maior goleador do atual Mundial, ao lado de Mbappé, com cinco gols. Além disso, deu três assistências para seus companheiros marcarem. Ou seja, oito dos 12 gols da Argentina na competição tiveram a participação do craque.
Com o gol de ontem, Messi atingiu a marca de 11 em 25 jogos de Copa, superando Batistuta como o argentino que mais vezes estufou as redes na história da competição. Ele precisa marcar apenas mais uma vez para igualar o número de Pelé e se tornar um dos cinco maiores artilheiros da história.
Se todos os cinco jogos anteriores haviam sido duros, inclusive a estreia com derrota para a Arábia Saudita, desta vez os argentinos passearam. “O grupo voltou a sacar forças para ganhar. Fizemos uma ótima partida. Sabíamos que seria assim porque nós preparamos muito para isso”, afirmou o camisa 10 em entrevista coletiva. Ele disse também que a Argentina jogou “seis finais” até chegar à verdadeira decisão, contra França ou Marrocos. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)