Futebol
Brasil revê adversários recentes na Copa do Mundo do Catar
Rivais da seleção brasileira em 2018, Sérvia e Suíça devem brigar pela segunda vaga do Grupo G
O Brasil é o grande favorito do Grupo G da Copa do Mundo e reencontrará seleções que já conhece bem de outros Mundiais. Sérvia e Suíça, por exemplo, foram adversários na Rússia, há quatro anos, enquanto Camarões esteve pela frente em 2014. Embalados por uma rivalidade que eclodiu na Copa passada, de influência geopolítica, os europeus devem disputar a segunda vaga da chave, com os africanos, em momento irregular, correndo por fora.
A conquista do hexa é a meta da seleção brasileira no Catar. Para isto, a equipe comandada pelo técnico Tite (que já anunciou sua despedida da seleção após o Mundial) aposta em Neymar. Se na Rússia o camisa 10 chegou com problemas físicos, a expectativa é que agora, vivendo bom momento no Paris Saint-Germain, o atacante seja decisivo.
Dois jogadores que tiveram boa participação nas Eliminatórias Sul-Americanas, e nos quais a torcida pode depositar suas esperanças, são o atacante Raphinha, do Barcelona, e o meia Lucas Paquetá, do West Ham. A seleção, líder do ranking da Fifa, garantiu presença na Copa de forma invicta, terminando as Eliminatórias em primeiro lugar.
Sucessora direta da antiga Iugoslávia, a Sérvia busca passar da primeira fase, o que já seria um feito inédito para o país, 21º colocado no ranking da Fifa. DuÜan Vlahovic, da Juventus, DuÜan Tadic, do Ajax, e Aleksandar Mitrovic, do Fulham, podem ser decisivos.
A Suíça, que frente da Itália nas Eliminatórias Europeias e obteve vaga direta para o quinto Mundial seguido, tenta chegar, ao menos, às quartas de final. Os meias Xherdan Shaqiri e Granit Xhaka, com mais de 100 jogos pela seleção, são os líderes do elenco.
E a seleção de Camarões tem como destaques o goleiro André Onana, da Inter de Milão, e o atacante Eric Choupo-Moting, do Bayern de Munique. (Da Redação, com Agência Brasil)
GRUPO A
Holanda é favorita; Catar, o estreante
O Grupo A da Copa do Mundo conta com a única equipe estreante: o anfitrião Catar. Os donos da casa devem ter dificuldades de avançar em uma chave que tem a Holanda como franca favorita e Senegal e Equador como forças secundárias.
Após ficar de fora da Copa da Rússia, a Holanda retorna a um Mundial com uma equipe renovada. Se em 2014 a Laranja Mecânica brilhou em gramados brasileiros, capitaneada por Robin Van Persie e Arjen Robben, nesta edição as esperanças recaem no zagueiro Van Dijk (Liverpool) e no atacante Depay (Barcelona).
O Equador chega à Copa como uma das seleções sul-americanas que mais evoluíram nos últimos tempos. Este ano o país participa do seu quarto Mundial. A seleção é comandada pelo técnico argentino Gustavo Julio Alfaro e conta com o zagueiro Arboleda, do São Paulo.
O Senegal chega ao Catar com o desafio de substituir uma grande estrela: Sadio Mané. O atacante do Bayern de Munique foi cortado por causa de uma lesão na perna direita. E para não fazer feio em casa, a federação do Catar iniciou um programa de desenvolvimento de várias modalidades esportivas, entre elas o futebol, chamada Aspire Academy. Um dos frutos da iniciativa é o atacante Almoez Ali, que nasceu no Sudão, mas que se naturalizou catari. (Da Redação, com Agência Brasil)
GRUPO B
Inglaterra leva uma geração renovada
Contando com uma geração renovada e talentosa, a Inglaterra pode ser considerada a grande força do Grupo B da Copa do Catar. A principal esperança de sucesso do English Team tem nome e sobrenome: Harry Kane, o artilheiro do Mundial da Rússia (2018). País de Gales e Estados Unidos sonham com uma possível classificação para as oitavas, enquanto o Irã é o azarão da chave.
Invicta nas Eliminatórias europeias e atual vice-campeã continental, a Inglaterra chega à Copa na condição de favorita. O English Team, atual número cinco no ranking da Fifa, dificilmente terá problemas para se classificar em primeiro lugar no grupo.
A seleção dos Estados Unidos disputa no Catar a sua 10ª Copa do Mundo. Apesar da presença frequente em mundiais, os norte-americanos jamais levantaram o caneco. O meia-atacante Christian Pulisic (Chelsea) é um dos destaques do time comandado pelo técnico Gregg Berhalter.
Esta será a sexta Copa do Mundo do Irã, que nunca passou da primeira fase. O experiente lateral Ehsan Hajsafi, do AEK Atenas, é o destaque da equipe. E o País de Gales participou de apenas uma Copa até agora, em 1958, na Suécia, quando alcançou as quartas de final. Gareth Bale, atacante de 33 anos, é o destaque. (Da Redação, com Agência Brasil)
GRUPO C
Messi busca seu 1º título mundial
A busca de Lionel Messi pelo seu primeiro título de Copa do Mundo é o grande atrativo do Grupo C do Mundial do Catar. Porém, para alcançar o seu objetivo, o craque do PSG terá que liderar com sucesso a Argentina em uma chave que conta com a presença da Polônia do artilheiro Robert Lewandowski, do perigoso México e da Arábia Saudita.
O técnico Lionel Scaloni confia demais em seu camisa 10. Sete vezes Bola de Ouro da revista France Football, o atacante vive sua melhor fase pela Albiceleste, com a conquista da Copa América de 2021 e da Finalíssima (duelo entre as seleções campeãs na América do Sul e na Europa). Porém, ainda falta ao jogador do Paris Saint-Germain o título de um Mundial para coroar sua carreira.
A Polônia chega à nona Copa de sua história confiando demais no atacante Robert Lewandowski. O maior artilheiro da história da seleção polonesa tem se destacado nas últimas temporadas marcando gols decisivos pelo Bayern de Munique (no qual faturou a edição 2021 do prêmio The Best, da Fifa, de melhor jogador do mundo) e pelo Barcelona.
Uma das seleções mais tradicionais na história da competição, o México é comandado pelo argentino Gerardo Martino. O centroavante Raúl Jiménez, do Wolverhampton, que tenta superar problemas físicos para atuar. E a Arábia Saudita tentará, ao menos, repetir a histórica classificação para as oitavas de 1994. (Da Redação, com Agência Brasil)
GRUPO D
França sofre um duro golpe
A França chegou à Copa do Catar com desfalques importantes, como os meio-campistas Paul Pogba e N’Golo Kanté, e sofreu mais um duro golpe: perdeu ontem (19), três dias antes da estreia, o atacante Karim Benzema (Real Madrid), atual melhor jogador do mundo segundo a revista France Football, por uma lesão no quadríceps da coxa esquerda que precisará de um prazo de recuperação de três semanas. A atual campeã mundial, comandada pelo ex-jogador Didier Deschamps, ainda conta com Kylian Mbappé (PSG) e o goleiro e capitão Hugo Lloris (Tottenham), e deve se classificar no Grupo D, mas fica a dúvida sobre como se comportará a partir das oitavas de final.
O meia-atacante Christian Eriksen, destaque da Dinamarca, vive um novo momento na carreira após se recuperar de uma parada cardíaca durante jogo contra a Finlândia na última Eurocopa. A Tunísia busca superar, pela primeira vez, a fase inicial da competição. Única representante da Oceania na Copa, a Austrália chega ao Mundial tentando fazer história. (Da Redação, com Agência Brasil)
GRUPO E
Espanha e Alemanha rivalizam
O Grupo E promete ser um dos mais interessantes na Copa do Catar. Com a presença de dois campeões mundiais, Alemanha e Espanha, todo jogo é garantia de bom futebol. Da geração que conquistou o título na África do Sul (2010), apenas o volante Sergio Busquets segue na seleção que sonha recolocar a Espanha no topo do mundo. Desde 2018, na Rússia, a Fúria apresenta caras novas como o zagueiro Eric Garcia (21 anos), os atacantes Ansu Fati (20) e Ferran Torres (22) e os meias Gavi (18) e Pedri (20).
A Alemanha vem de campanhas abaixo da crítica. Em 2018, na Rússia, quando sonhava com o penta, caiu na primeira fase. A saída do técnico Joachim Löw e a chegada de Hans Flick deu nova cara à seleção. À experiência do goleiro Manuel Neuer e do atacante Thomas Müller (que disputam um Mundial pela quarta vez), os alemães somam a juventude dos meias Kai Havertz e Jamal Musiala.
O Japão aposta na experiência do zagueiro Maya Yoshida e do lateral Yuto Nagatomo. E a Copa do Catar deve ser a última da geração que levou a Costa Rica às quartas do Mundial de 2014, no Brasil. Casos do goleiro Keylor Navas (35 anos) e dos meias Bryan Ruiz (37) e Celso Borges (34). (Da Redação, com Agência Brasil)
GRUPO F
Belgas e croatas miram o pódio
Segundo e terceiro colocados na Copa da Rússia, há quatro anos, respectivamente, Croácia e Bélgica despontam como favoritos do Grupo F. Vice-líder no ranking da Fifa e favorita da chave, a Bélgica tem um plantel equilibrado, com grande força coletiva.
Na criação, o destaque é o meia Kevin de Bruyne, do Manchester City. O protagonista da última temporada, porém, foi o goleiro Courtois, um dos grandes responsáveis pelo título do Real Madrid na Liga dos Campeões. Na Rússia (2018), os belgas eliminaram o Brasil e perderam a semifinal para a campeã França, ficando na terceira posição, a melhor da história.
Vice-campeã há quatro anos, a Croácia tenta surpreender novamente e chegar entre os quatro primeiros pela terceira vez em seis participações em Copas do Mundo. A seleção croata continua tendo como arma a genialidade do seu camisa 10, Luka Modric, do Real Madrid.
Dominantes nas Eliminatórias que disputaram, Canadá e Marrocos querem surpreender os europeus. Destaque aos norte-americanos, que retornam a um Mundial após 36 anos de ausência. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)
GRUPO H
CR7 lidera Portugal pela 5ª vez
Ter um jogador cinco vezes eleito o melhor do mundo, naturalmente, coloca Portugal como time a ser batido no Grupo H. Porém, a fase irregular de Cristiano Ronaldo e as críticas ao trabalho de Fernando Santos à frente da seleção europeia acendem o alerta e deixam uruguaios, ganenses e sul-coreanos atentos para surpreenderem e acirrarem a briga por um lugar nas oitavas de final.
Na oitava participação em Copas do Mundo, a seleção portuguesa chega ao Catar com o sonho de alcançar a final pela primeira vez na história. Cristiano Ronaldo está “mordido” pela crise com o seu clube, o Manchester United, e chega pressionado à quinta Copa da carreira.
O Uruguai, de Luis Suárez, é um dos favoritos a superar a fase inicial, mas a batalha promete ser bem equilibrada. A equipe do técnico Diego Alonso foi a terceira colocada nas Eliminatórias Sul-Americanas, atrás apenas de Brasil e Argentina. Gana conta com Thomas Partey, meio-campista do Arsenal, de 29 anos. E a Coreia do Sul é comandada por um português: Paulo Bento, que além de buscar a classificação para o mata-mata, terá o desafio de enfrentar os compatriotas. (Da Redação, com Agência Brasil)
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