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Copa Libertadores

Mengão confirma o favoritismo

Gabigol decide contra o Athletico-PR e garante o tricampeonato da Libertadores ao Flamengo

30 de Outubro de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Gabigol marcou seu quarto gol em três finais de Copa Libertadores da América
Gabigol marcou seu quarto gol em três finais de Copa Libertadores da América (Crédito: RODRIGO BUENDIA / AFP)

 

Finalista da Libertadores pela terceira vez nos últimos quatro anos, o Flamengo viu a frustração de 2021 virar alegria em 2022. O time carioca se tornou tricampeão continental ao derrotar o Athletico-PR ontem (29), em Guayaquil, no Equador. Os outros títulos foram conquistados em 1981 e 2019. Gabriel Barbosa, o Gabigol, mais uma vez mostrou poder de decisão no triunfo que garantiu à equipe de Dorival Junior sua segunda taça em 2022.

Numa decisão de baixo nível técnico e com poucos torcedores brasileiros nas arquibancadas (e muitos torcedores locais, que ganharam ingressos da Conmebol em virtude da baixa procura pelas entradas), Gabigol brilhou. Ele foi às redes pela quarta vez em três finais de Libertadores, façanha que, entre os brasileiros, apenas o atleta foi capaz. De quebra, igualou Luisão no topo da lista de artilheiros brasileiros da competição: ambos têm 29 gols.

A conquista coloca o Flamengo no grupo de sete equipes -- quatro delas brasileiras -- que ganharam três vezes a competição mais importante do continental. Vice-campeão em 2021 ao perder a decisão para o Palmeiras em Montevidéu, o time rubro-negro se junta a São Paulo, Santos, Grêmio, Palmeiras, Olímpia (Paraguai) e Nacional (Uruguai).

O Athletico-PR vai continuar sua caminhada em busca de um lugar no seleto grupo de 25 campeões da América depois de ser vice nesta temporada e em 2005. A experiência, conhecimento e sucesso de Felipão ajudaram o time paranaense a ir à decisão, mas não foi o suficiente para levantar a taça. O veterano treinador, que pode se aposentar e assumir um cargo diretivo em 2023, ostenta dois troféus continentais e outros dois vices. Ele tentava ser o primeiro técnico na história do torneio a levantar a taça por três clubes diferentes.

Felipão poderia ter tido melhor sorte se Pedro Henrique não tivesse sido expulso no primeiro tempo, etapa em que o Athletico-PR foi melhor e mais perigoso que o Flamengo. O zagueiro levou dois cartões amarelos em um intervalo de 15 minutos e deixar os paranaenses com dez em campo no final da primeira etapa.

Felipão preferiu esperar até o intervalo para reorganizar a defesa e apenas recuou Fernandinho para a zaga. Mas, bagunçada, a defesa foi envolvida pelo ataque flamenguista minutos depois. Everton Ribeiro tabelou com Rodinei e cruzou rasteiro para o Gabigol marcar, aos 48 minutos, o gol do título.

O Flamengo não aproveitou a superioridade numérica para ampliar e jogar com mais conforto. Até teve maior volume de jogo também na segunda etapa, mas fez uma apresentação ruim, sobretudo considerado a capacidade técnica de seu quarteto ofensivo. (Estadão Conteúdo)

FLAMENGO X ATHLETICO-PR

Flamengo - Santos; Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís (Ayrton Lucas); Thiago Maia (Vidal), João Gomes, Everton Ribeiro e Arrascaeta (Victor Hugo); Gabriel (Cebolinha) e Pedro. Técnico: Dorival Júnior

Athletico-PR - Bento; Khellven, Thiago Heleno, Pedro Henrique e Abner Vinícius; Hugo Moura (Terans), Fernandinho e Alex Santana (Matheus Felipe); Vitor Bueno (Canobbio), Vitinho (Rômulo) e Vitor Roque (Pablo). Técnico: Luiz Felipe Scolari

Gol - Gabigol, aos 48 do primeiro tempo

Árbitro - Patricio Loustau (Argentina)

Cartões Amarelos - Alex Santana, Arrascaeta, Rômulo, Vidal

Cartão Vermelho - Pedro Henrique

Renda e Público - Não disponíveis

Local - Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil (Equador)