Esportes
Zagueira-artilheira do Brasil leva Bola de Bronze do Mundial sub-20
A zagueira Tarciane foi a protagonista da goleada sobre a Holanda, por 4 a 1, no estádio Nacional de San José (Costa Rica)
A zagueira Tarciane foi a protagonista da goleada sobre a Holanda, por 4 a 1, no estádio Nacional de San José (Costa Rica), que assegurou à seleção brasileira o terceiro lugar no Campeonato Mundial sub-20 feminino. No último domingo (28), a defensora do Corinthians perdeu um pênalti no primeiro tempo, mas balançou as redes duas vezes na etapa final, sendo uma delas de bicicleta.
A jogadora de 19 anos encerrou a competição como artilheira do Brasil, com três gols. Além disso, foi eleita a terceira melhor atleta do Mundial e ganhou a Bola de Bronze, atrás somente da meia espanhola Inma Gabarro (Prata) e da atacante japonesa Maika Hamano (Ouro).
"Eu fico muito feliz. Estou no caminho certo, com as pessoas certas e no momento certo. Papai do Céu me abençoou. Ser artilheira do Brasil é uma honra. É sempre um prazer fazer gol pela seleção brasileira", declarou Tarciane em vídeo divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
"Quando acontece o [segundo] pênalti, as meninas já abriram um corredor para eu passar e falaram:
Além de Tarciane, a lateral Ana Clara e a atacante Gi Fernandes marcaram os gols brasileiros diante da Holanda, que marcou com a meia Rosa van Gool. O terceiro lugar na Costa Rica é a melhor campanha do Brasil na história do Mundial sub-20 feminino, igualando o desempenho de 2006, quando a seleção que teve futuras medalhistas olímpicas, como a zagueira Erika, a lateral Fabi Simões e as ex-jogadoras Francielle, Renata Costa e Maurine, também alcançou o bronze.
A trajetória brasileira teve início com um empate sem gols diante da Espanha (que foi a campeã mundial da categoria ao vencer o Japão por 3 a 1). Em seguida, a equipe dirigida por Jonas Urias bateu a Austrália (2 a 0) e as anfitriãs costarriquenhas (5 a 0), ficando na segunda posição do Grupo A. Nas quartas de final, o Brasil fez 1 a 0 na Colômbia. Na semifinal, a derrota por 2 a 1 para o Japão, após uma segunda etapa de muita pressão verde e amarela, adiou o sonho do título inédito. Dor amenizada com o triunfo para cima das holandesas.
(Agência Brasil)