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Nikão tem rara lesão muscular na coxa e temporada está em risco

Jogador do São Paulo, que teve de ser substituído no começo do jogo, iniciou tratamento e seguirá acompanhado pelo Departamento Médico do clube

29 de Agosto de 2022 às 16:23
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Nikão, bicampeão com o Athletico-PR, é arma de Ceni.
Nikão, bicampeão com o Athletico-PR, é arma de Ceni. (Crédito: RUBENS CHIRI / SAOPAULOFC.NET)

A temporada pode ter acabado para Nikão nos minutos iniciais do jogo com o Fortaleza, no domingo (28). O meia-atacante caiu com menos de dois minutos e acabou substituído sentindo dores na coxa esquerda. Um exame nesta segunda-feira diagnosticou uma rara lesão muscular semelhante ao problema que afastou o volante Luan por seis meses dos campos.

"Um exame de imagem realizado no meia-atacante Nikão diagnosticou uma avulsão do músculo adutor da coxa esquerda. O jogador já iniciou o processo de reabilitação no REFFIS e seguirá acompanhado pelo Departamento Médico do clube", anunciou o São Paulo em suas redes sociais.

Os médicos do São Paulo, como de costume, evitaram fazer prognósticos de quando o jogador poderia voltar aos gramados, algo corriqueiro com quem se machuca no time, mas problemas de avulsão costumam ter tratamento médio de 10 a 12 semanas.

Inicialmente, o clube vai optar pelo tratamento convencional, sem a necessidade de um processo cirúrgico. O procedimento, no entanto, não está descartado caso não haja evolução nos cuidados com a lesão. Mas raramente é utilizado neste tipo de contusão, o que tranquiliza o jogador.

Nikão poderia jogar em dois meses e meio com tratamento convencional. Caso precise de cirurgia, teria de ficar afastado por até sete meses. De qualquer maneira já é um desfalque de peso para Rogério Ceni, que vinha investindo mais no experiente jogador contratado no começo do ano.

Após derrota para o Fortaleza, no Morumbi, por 1 a 0, o elenco do São Paulo ganhou folga nesta segunda-feira. O time se reapresenta na terça para iniciar a preparação para o jogo de ida da semifinal da Sul-Americana, contra o Atlético-GO, na quinta, fora de casa. A torcida pressionou o time por um bom resultado e gritou, no jogo do Brasileirão, "é quinta-feira, é quinta-feira", irritada com as duas derrotas seguidas em casa e cobrando respostas na competição internacional.

(Estadão Conteúdo)