A pandemia de Covid-19 interrompeu a ascensão do boxeador Paulo Soares, baiano radicado em Sorocaba e que defende o São Bento. Ainda assim, mesmo há dois anos sem lutar, ele segue na primeira colocação do ranking latino-americano da Organização Mundial de Boxe, a WBO. Com 12 lutas no cartel, sendo 11 vitórias - dez por nocaute - e apenas uma derrota, está à frente de Bryan Chevalier e Christopher Diaz, ambos porto-riquenhos; de Hector Garcia, representante da República Dominicana; entre outros do ranking da categoria pena (até 57,153 quilos). Também lidera o ranking do Conselho Nacional de Boxe, deixando para trás os paulistas Dell dos Santos e Aldimar Silva Santos, além do gaúcho Gustavo Silveira da Silva.

O boxeador segue em treinamento e se diz pronto para aceitar qualquer desafio. No início da pandemia, abriu uma academia -- a Soares Boxe Team, no Quintais do Imperador, zona oeste de Sorocaba -- e utiliza o espaço para dar aulas de boxe recreativo. Atua, ainda, na preparação de outros lutadores profissionais, como Lucas Almeida, sorocabano que estreia no UFC em junho.

Paulinho Soares defendeu o título latino-americano da Organização Mundial de Boxe por três vezes, todas com triunfo. A última foi em agosto de 2019, quando bateu o venezuelano Edixon Pérez ao fim de dez rounds. Em junho, pretende realizar um evento em Sorocaba mesclando lutas de boxe recreativo com profissional. O local e a data ainda não foram definidos. (Da Redação)