Buscar no Cruzeiro

Buscar

Mundial de Clubes

Atletas vivem misto de tristeza e orgulho

13 de Fevereiro de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Alguns não esconderam abatimento e outros exaltaram campanha.
Alguns não esconderam abatimento e outros exaltaram campanha. (Crédito: GIUSEPPE CACACE / AFP (12/2/2022))

Mescla de tristeza e orgulho é o que sentem os jogadores do Palmeiras em relação à campanha no Mundial de Clubes. Reconheceram estarem chateados e frustrados, mas honrados pelo desempenho que tiveram diante do campeão europeu em Abu Dabi.

No entendimento dos atletas, o Palmeiras fez um jogo parelho com os ingleses, que conquistaram um triunfo com um gol nos minutos finais da prorrogação. “Temos que valorizar o que fizemos até aqui. Jogar de igual pra igual com uma equipe dessas não é fácil. Não chegamos aqui por sorteio, nem por acaso, foi por mérito. Ficamos chateados, mas saio muito feliz pela disposição de cada um nos dois jogos. Saímos muito mais maduros”, disse Raphael Veiga, autor do gol de empate. “É frustrante perder um jogo assim, mas faz parte do futebol”, resumiu o volante Zé Rafael.

“Tenho certeza que não só nós temos orgulho do grupo pelo que apresentamos. Queríamos o título, não conseguimos, mas o time está de parabéns pela garra, determinação, a seriedade com que encaramos a competição”, afirmou Dudu. “A gente fez um grande trabalho, chegamos na final e jogamos de igual para igual com o Chelsea. Uma equipe de muita qualidade, que coloca muita velocidade no jogo”, completou o camisa 7, eleito pela Fifa o segundo melhor jogador do torneio. O posto de craque da competição foi dado a Thiago Silva.

Danilo foi o terceiro na lista dos melhores da competição, mas trocaria o troféu pelo título. “Muito valor ganhar como terceiro, mas se fosse para trocar o título do Mundial eu aceitaria”, admitiu. “Estou orgulhoso de todos que entraram, os que estavam fora, demos nosso máximo, mas infelizmente não conseguimos sair com a vitória”, emendou o jovem volante de 20 anos, que sai do Mundial ainda mais valorizado em virtude de suas apresentações.

Gustavo Scarpa disse que os atletas seguiram fielmente o plano desenhado pelo técnico Abel Ferreira e fizeram um jogo digno de um atual campeão sul-americano. Ele viu um jogo equilibrado, mas reconheceu que os ingleses foram superiores na maior parte do confronto.

“Dentro da proposta que estabelecemos, a gente foi muito bem. Sabíamos que eles, pela superioridade técnica e física, ditariam o ritmo de jogo”, analisou. O elenco, ele diz, não tem de levantar a cabeça porque ela permanece erguida. “É seguir em frente e buscar voltar de novo aqui conquistando mais uma Libertadores”.

Deyverson não se sente chateado. A trajetória no Mundial lhe deixa orgulhoso e feliz. “Não estou triste. Pelo trabalho que fizemos. Muita gente não acredita que chegaríamos até aqui”, falou o sincero atacante. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)