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Paulistão

Sob vaias, São Paulo vence o Santo André com gol no final

10 de Fevereiro de 2022 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Atacante entrou aos 39 do segundo tempo e, seis minutos depois, alcançou cruzamento para marcar.
Atacante entrou aos 39 do segundo tempo e, seis minutos depois, alcançou cruzamento para marcar. (Crédito: MAURÍCIO RUMMENS/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO (9/2/2022))

A primeira vitória do São Paulo em 2022 foi sofrida. Marquinhos, aos 45 minutos do segundo tempo, salvou o time ao marcar o gol do 1 a 0 sobre os reservas do Santo André, na noite de ontem (9), no Morumbi. O Tricolor chegou aos quatro pontos no Grupo B do Paulistão, em terceiro lugar, e deixou a zona do rebaixamento na classificação geral. Mas o futebol foi pobre, resumido a inúteis cruzamentos na área do Ramalhão. O gol saiu no raro momento em que fez a bola rolar ao invés do “chuveirinho”.

Antes da partida, o técnico Rogério Ceni recebeu apoio da principal organizada do São Paulo. A lua-de-mel durou até o final da primeira etapa. O Tricolor só foi finalizar pela primeira vez aos 31 minutos, em uma cabeçada para fora de Arboleda, e a bola aérea foi o único recurso do time. Calleri e Gabriel Sara também tiveram chances e erraram o alvo. O goleiro Fabrício Santana não fez uma defesa sequer na etapa.

A proposta do time do ABC, mais preocupado com o jogo de sábado contra a Ferroviária, para o qual poupou os titulares, era bloquear o São Paulo e não sofrer riscos. Conseguiu concretizar o objetivo com tranquilidade durante o primeiro tempo.

Ceni não mexeu no intervalo e tomou um susto imenso aos 8 minutos. Após grande jogada de Dudu Vieira em contra-ataque, Gustavo Nescau perdeu uma chance inacreditável, ao escorar por cima do gol o cruzamento. Ele estava livre e a bola já havia passado por Jandrei. O Tricolor continuou insistindo em cruzamentos, na maioria infrutíferos. Pelo menos conseguiu fazer o goleiro do Santo André finalmente trabalhar, aos 16’. Em chute mascado de Rigoni, pelo lado esquerdo da área, a bola quicou e quase encobriu Fabrício Santana, que conseguiu dar um tapinha e a colocar para escanteio.

O grande momento do São Paulo ocorreu aos 26’, em bola parada. Rigoni cobrou falta de média distância e seu chute forte estourou no travessão. A torcida, cada vez mais descontente, cornetou Rogério Ceni quando ele trocou Raphinha por Igor Vinícius. A partir daí, as vaias ficaram praticamente constantes, sempre que um são-paulino errava uma jogada -- e eles erravam toda hora.

O São Paulo não fazia por merecer a vitória, mas no futebol o que interessa é consegui-la. Na primeira jogada em velocidade de toda a partida, Eder foi lançado pela direita por Nikão, cruzou rasteiro, Calleri não alcançou, e Marquinhos, pela esquerda, bateu de primeira. Fabrício não conseguiu segurar. A primeira vitória do Tricolor no ano, mesmo com futebol péssimo, ao menos dá tranquilidade para a sequência do trabalho de Rogério Ceni. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)

SÃO PAULO 1 x 0 SANTO ANDRÉ

São Paulo - Jandrei; Raphinha (Igor Vinícius), Arboleda, Diego e Léo; Rodrigo Nestor (Gabriel Neves), Gabriel Sara e Igor Gomes (Nikão), Alisson (Marquinhos), Calleri e Rigoni (Eder). Técnico: Rogério Ceni

Santo André - Fabrício Santana; Jefferson, Laércio, Lucas Costa e Kevin (Thalysson); Serginho, Thiaguinho (Sabino) e Lucas Cardoso (Dudu Vieira); Emerson Lima (Tocantins), Bruno Xavier (Jatobá) e Gustavo Nescau). Técnico: Thiago Carpini

Gol - Marquinhos, aos 45 minutos do segundo tempo

Árbitro - Douglas Marques das Flores

Cartões amarelos - Rodrigo Nestor (São Paulo), Gustavo Nescau, Jefferson e Sabino (Santo André)

Renda - R$ 409.063,00

Público - 14.918 presentes

Local - Morumbi, em São Paulo