Os campeões europeus costumam chegar ao Mundial de Clubes da Fifa com incontestável favoritismo. Não é o caso do Chelsea neste ano. O time inglês faz temporada irregular na Europa, passou sufoco nas últimas semanas e, para piorar, não terá seu técnico na estreia contra o Al Hilal, hoje (9), às 13h30 (de Brasília), em Abu Dabi, pela semifinal do Mundial de Clubes. Quem passar enfrenta o Palmeiras na decisão, sábado (12).

A derrota sofrida em 2012, para o Corinthians, na final em Yokohama, ainda está na memória do clube inglês. “Estou muito motivado. Perder aquele jogo em 2012 doeu muito. E ser campeão mundial pelo clube seria incrível. Tem um grande significado para todo mundo”, afirmou o único remanescente daquele jogo no time, o lateral-direito espanhol Cesar Azpilicueta.

Sem maiores problemas na escalação, o time terá sua maior baixa no banco de reservas. O alemão Thomas Tuchel testou positivo para a Covid-19 às vésperas da viagem da delegação para Abu Dabi. De Londres, está comandando o time à distância. Zsolt Low e Arno Michel são os dois auxiliares que substituem Tuchel em Abu Dabi. “Mas não podemos copiar o Thomas, ele é um dos melhores técnicos do mundo”, enfatiza Low.

A defesa do time inglês é formada por Thiago Silva e pelo alemão Antonio Rüdiger. No meio-campo, Kanté e o brasileiro Jorginho, naturalizado italiano, são referências. Ainda sem apresentar seu melhor futebol no Chelsea, Lukaku é motivo de preocupação para qualquer defesa. Timo Werner e Pulisic sempre podem surpreender.

O saudita Al Hilal estreou na fase anterior e surpreendeu ao aplicar 6 a 1 no anfitrião Al-Jazira. O campeão asiático está longe de ser badalado, mas conta com jogadores experientes, como o meia brasileiro Matheus Pereira, que já defendeu o West Bromwich no Campeonato Inglês. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)