Prêmio
Melhor do mundo: Messi, Lewandowski e Salah são finalistas
O egípcio Mohamed Salah é o nome surpreendente da lista, em razão da campanha aquém do esperado do Liverpool em 2021
O argentino Lionel Messi, o polonês Robert Lewandowski e o egípcio Mohamed Salah são os finalistas do prêmio de melhor do Mundo, o The Best. O trio foi conhecido nesta sexta-feira (7), em breve cerimônia realizada pela Fifa. Salah é o nome surpreendente da lista, em razão da campanha aquém do esperado do Liverpool ao longo de 2021.
Messi e Lewandowski despontam como os principais favoritos ao prêmio, a ser anunciado no dia 17, em Zurique. Eles concentraram as atenções na disputa da Bola de Ouro, concedida pela revista France Football, no fim de novembro. O argentino levou a melhor na votação, o que causou críticas por parte de jogadores e imprensa. O polonês exibe números superiores ao argentino em 2021.
Com a indicação, Messi se tornou o maior finalista do The Best, que está em sua sexta edição. Só ficou fora em 2018. Agora ele empatou com Cristiano Ronaldo com cinco finais cada. O português ficou fora da restrita lista pela primeira vez desde 2016. Outra ausência é a de Neymar, que foi finalista em 2017.
Messi viveu um 2021 tumultuado, em razão de sua dolorosa saída do Barcelona rumo ao Paris Saint-Germain. Pelo time espanhol, participou da conquista da Copa do Rei. E esteve longe de sonhar com os títulos do Campeonato Espanhol e da Liga dos Campeões. Na segunda metade do ano, vestindo a camisa do PSG, ajuda a equipe a liderar o Campeonato Francês. Pela competição europeia, ainda não empolgou.
Lewandowski, por sua vez, é o atual vencedor do The Best. O polonês liderou o Bayern de Munique na conquista do Campeonato Alemão e da Supercopa da Alemanha. Pela Liga dos Campeões, caiu nas quartas de final com a equipe alemã. Mas não perdeu o faro de gol. Foram 48 em 40 jogos ao longo da temporada 2020-21.
Salah disputa a final do The Best pela segunda vez na carreira. Em 2018, ficou em terceiro lugar, desbancado por Messi e Cristiano Ronaldo. Se naquele ano ele tinha boas chances, em razão da grande fase vivida pelo Liverpool, desta vez, ele surge como azarão. O primeiro semestre de 2021 foi discreto, mas ele cresceu na reta final do ano, quando liderava o time inglês, então dono do melhor ataque do Campeonato Inglês.