Buscar no Cruzeiro

Buscar

Conforme esperado

Atlético-MG volta a vencer o Furacão e vence a Copa do Brasil

Campeão em 2014, o Galo faturou o bicampeonato e, com a taça, confirmou a tríplice coroa

16 de Dezembro de 2021 às 10:42
Da Redação [email protected]
Campeão em 2014, o Galo faturou o bicampeonato e, com a taça, confirmou a tríplice coroa
Campeão em 2014, o Galo faturou o bicampeonato e, com a taça, confirmou a tríplice coroa (Crédito: ERNANI OGATA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO (15/12/2021))

O Atlético-MG fez valer na noite de ontem (15) a condição de melhor time do Brasil na atualidade ao conquistar o bicampeonato da Copa do Brasil vencendo o Athletico-PR por 2 a 1, na Arena da Baixada, em Curitiba. Na prática, o Galo só confirmou a taça, ganha nos 4 a 0 no Mineirão na primeira partida da decisão. Campeão estadual e brasileiro, o Atlético garantiu a tríplice coroa na temporada. Além da taça, o time garante R$ 56 milhões de premiação em seus cofres.

A melhor temporada da centenária história do Atlético-MG -- a fundação ocorreu em 1908 -- só não foi perfeita porque o time ficou pelo caminho na Copa Libertadores. Foi parado na semifinal pelo Palmeiras, que acabaria campeão.

De uma coisa o Athletico não pode reclamar: de falta de apoio. Os torcedores do time paranaense fizeram de tudo para empurrar o time dentro da arena. Mas fora, ocorreram atos desagradáveis, como as pedradas no ônibus com a delegação mineira. E como o teto retrátil da Arena da Baixada foi fechado sob o argumento da chuva, o estádio se tornou uma panela de pressão.

O Athletico-PR até abriu o placar, em lance em que Cittadini cruzou e Pedro Rocha concluiu, mas o lance foi anulado com auxílio do VAR porque a bola tocou na mão do atacante. Aos 24 minutos, num contra-ataque do Galo, Vargas rolou para Zaracho na direita. O argentino avançou e cruzou rasteiro para Keno completar.

Para piorar as coisas ao Furacão, Renato Kayzer se contundiu e deixou o campo chorando copiosamente. Na etapa final, com o time mudado, o Athletico fez pressão, criou boas chances e teve um gol de Mingotti anulado por impedimento milimétrico do atacante.

O Atlético-MG, porém, tinha a seu favor o fato de poder esperar apenas o tempo passar. Ainda assim, teve chances e ampliou aos 30 minutos, quando Hulk recebeu de Savarino, invadiu e encobriu Santos com um belo toque de esquerda.

Derrota sacramentada, a torcida paranaense deu uma demonstração de amor ao time, reconhecendo o trabalho dos vice-campeões. E foi recompensada com o gol de honra, marcado por Jaderson aos 41 minutos. Festa mesmo, porém, fez a torcida do melhor time do Brasil. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)

ATHLETICO-PR 1 x 2 ATLÉTICO-MG

Athletico-PR - Santos; Marcinho (Khellven), Pedro Henrique, Zé Ivaldo e Abner; Erick, Léo Citadini (Jader), Christian (Canesin) e Terans; Pedro Rocha (Jaderson) e Renato Kayzer (Mingotti). Técnico: Alberto Valentim

Atlético-MG - Everson; Mariano, Igor Rabelo, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair (Tchê Tchê) e Zaracho (Savarino); Hulk (Sasha), Vargas (Nacho Fernández) e Keno (Calebe). Técnico: Cuca

Gols - Keno, aos 24 minutos do 1º tempo; Hulk, aos 30’, e Jaderson, aos 41’ do 2º tempo

Cartões amarelos - Renato Kayzer, Abner, Vargas, Cittadini, Jair

Árbitro - Anderson Daronco (RS)

Renda - Não divulgada

Público - 34.050 pagantes

Local - Arena da Baixada, em Curitiba (PR)