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Fórmula 1

Verstappen se sente ‘em casa’

13 de Novembro de 2021 às 00:01
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Nelson Piquet foi condenado a pagar R$ 5 milhões por falas racistas e homofóbicas dirigidas a Lewis Hamilton
Nelson Piquet foi condenado a pagar R$ 5 milhões por falas racistas e homofóbicas dirigidas a Lewis Hamilton (Crédito: NELSON ALMEIDA / AFP (12/11/2021))

Max Verstappen se sente cada vez mais à vontade no Brasil. Perto de conquistar seu primeiro título na Fórmula 1, o holandês se aproximou do País nesta temporada com ajuda da namorada, Kelly Piquet, filha do tricampeão mundial Nelson. O piloto da Red Bull já está familiarizado com a comida brasileira, da qual é fã declarado, mas ainda sofre com as palavras em português. Por outro lado, esbanja intimidade com a pista de Interlagos.

“O que eu tento entender melhor é a língua. É um pouco difícil para mim”, admitiu. O holandês evita se arriscar nas palavras em português. Mas abre um sorriso ao falar dos pratos apresentados pela namorada. “A carne daqui é muito boa. A comida em geral é muito boa”, reforça.

O piloto ainda conhece pouco o Brasil. No início da semana, visitou Brasília para conhecer a casa do sogro e surpreendeu ao ser questionado sobre os conselhos que Piquet teria lhe dado na briga pelo título da temporada. “Não falamos sobre isso porque não preciso de conselhos. E ele sabia disso, acabamos batendo papo sobre assuntos de todo tipo. Eu sei o que fazer no carro, então não preciso falar com ninguém sobre isso.”

Além de São Paulo e da capital brasileira, o holandês já visitou os lençóis maranhenses, no fim do ano passado. Mas pretende conhecer outros estados no futuro. “O Brasil é tão grande, há tanta coisa para conhecer e explorar. Espero ter tempo para conhecer melhor a cultura do País.”

Verstappen é o principal candidato à vitória em Interlagos. Atual vencedor da prova (disputada em 2019), ficou em 2º lugar em 2018 e só não venceu naquela ocasião porque foi atingido pelo francês Esteban Ocon, então retardatário, na parte final da corrida. Dois anos antes, foi o terceiro colocado.

O “segredo” é a boa adaptação da unidade de potência da Red Bull na altitude da cidade. “Estamos a quase 800 metros de altitude. E os motores respondem de forma diferente diante de lugares mais altos. Para alguns carros, não ajuda muito. Mas, para nós, tem funcionado muito bem. A pista também ajuda, o desenho do circuito parece que se adequa bem ao nosso carro. Espero que isso se repita neste fim de semana”, avaliou.

A Red Bull, por sua vez, aposta na maior proximidade do piloto com o Brasil. Para a equipe, Verstappen vai correr em “casa”. “As chances no Brasil são boas. Nosso turbo funciona melhor do que a unidade da Mercedes. Além disso, Verstappen é ‘impulsionado” por Nelson Piquet e sua família no Brasil”, diz Helmut Marko, principal dirigente da equipe austríaca. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)