Com a vitória do Bahia sobre a Chapecoense, domingo (24), por 3 a 0, o Santos entrou na zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. No olho do furacão, está o técnico Fábio Carille, cada vez mais pressionado pelos números à frente da equipe.

Sob o seu comando, o Santos entrou em campo nove vezes e conseguiu apenas uma vitória. No total, foram mais quatro empates e quatro derrotas -- a última dela no sábado, por 2 a 0, contra o América-MG.

Pior: o time marcou apenas uma vez e foi vazado pelos adversários em dez. “Temos que achar soluções, pois os números são muito ruins. Quarta-feira (contra o Fluminense) já tem mais um jogo dentro de casa e vai ser mais uma oportunidade de tentar subir na classificação”, afirmou o treinador.

Carille ainda vê tempo dentro do torneio para evitar um rebaixamento inédito na história do clube. “O Santos só depende dele e a gente precisa encontrar uma saída. Temos de achar uma maneira de os jogadores se sentirem confortáveis dentro de campo para trabalhar e conseguir buscar os resultados”, disse. Mas a diretoria está preocupada. Ontem (25) o presidente Andres Rueda se reuniu com o técnico e jogadores considerados líderes do elenco, tendo conversado individualmente com o goleiro João Paulo, o lateral-esquerdo Felipe Jonatan, o volante Carlos Sánchez e o atacante Marinho.

Com 11 partidas a disputar, o Peixe prepara-se para receber amanhã (27) o Fluminense, às 19h, na Vila Belmiro, em rodada atrasada. Depois, vêm Athletico-PR (Arena da Baixada), Palmeiras e Bragantino (Vila Belmiro) pela frente.

O volante Camacho está suspenso por ter levado o terceiro cartão amarelo. Marcos Guilherme e Madson são as opções para a vaga. Os zagueiros Kaiky e Luiz Felipe, além do meia Gabriel Pirani, continuam em recuperação e fora dos planos de Carille. O time provável é: João Paulo; Danilo Boza, Emiliano Velázquez e Wagner Leonardo; Marcos Guilherme (Madson), Vinicius Balieiro, Carlos Sánchez, Vinícius Zanocelo e Felipe Jonatan; Marinho e Diego Tardelli. (Da Redação)