Timão entra no G4
Apoiado pela torcida, Corinthians vence o Bahia de virada em Itaquera
A Fiel comemorou de perto um triunfo depois de mais de um ano e sete meses
O reencontro do Corinthians com seu torcedor na Neo Química Arena terminou em festa. O time de Sylvinho derrotou nesta terça-feira (5) o Bahia, de virada, por 3 a 1, ampliou para dez jogos a série invicta no Brasileirão e subiu para o quarto lugar, com 37 pontos. O resultado, conquistado com um bom futebol, especialmente no segundo tempo, deixou alegres os 10.624 torcedores que estiveram na arena corintiana depois de 586 dias longe do time do coração.
A Fiel comemorou de perto um triunfo depois de mais de um ano e sete meses. O último jogo com público em Itaquera havia sido o empate com o Santo André, pelo Paulistão, em 26 de fevereiro de 2020. O Bahia permanece na zona de rebaixamento, com 23 pontos. É o primeiro do grupo do descenso.
O torcedor que foi à arena viu um primeiro tempo razoável do Corinthians. O time dominou as ações, criou algumas chances, mas encontrou problemas diante de um Bahia bastante recuado e que abriu o placar. Após levantamento na área, Gilberto caiu reclamando ter sido puxado por Lucas Piton, que não jogava há três meses. O árbitro alagoano Denis da Silva Ribeiro Serafim foi ao monitor do VAR e deu razão ao atacante. Marcou a penalidade que o próprio Gilberto converteu aos 32 minutos, deslocando Cássio. Foi o nono gol do jogador, agora artilheiro do Brasileirão ao lado de Edenílson, do Inter, e Bruno Henrique, do Flamengo.
Como costuma fazer, a torcida corintiana aumentou o volume logo após o gol sofrido. Isso ajudou os donos da casa a conseguir o gol de empate, também de pênalti. Giuliano chutou em direção ao gol e Lucas Araújo colocou a mão na bola para bloquear a finalização. O juiz apontou a marca da cal sem pensar e expulsou o volante, que recebeu o vermelho cinco minutos depois de levar o amarelo. Na cobrança, Róger Guedes deslocou Mateus Claus e empatou o jogo. Foi o quarto gol em cinco partidas do atacante.
Com Jô na vaga de Willian, os anfitriões conseguiram a virada cedo, aos seis minutos. do segundo tempo. Fagner cruzou a bola na primeira trave, onde estava Cantillo. O colombiano desviou de cabeça no canto oposto de Mateus Claus para marcar seu primeiro gol pelo Corinthians. Superior tecnicamente, matou o jogo aos 23’: Jô balançou as redes pela 28ª vez na casa corintiana e se isolou como o maior artilheiro do estádio. No lance, ele aproveitou o rebote de Mateus Claus após chute de Gabriel Pereira e mandou para as redes. O bandeira assinalou o impedimento inicialmente, mas o VAR confirmou o tento após rápida análise. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)
CORINTHIANS 3 x 1 BAHIA
Corinthians - Cássio; Fagner, João Victor, Gil e Lucas Piton; Cantillo (Gabriel), Giuliano, Renato Augusto (Luan), Gabriel Pereira (Gustavo Silva) e Willian (Jô); Róger Guedes (Adson). Técnico: Sylvinho
Bahia - Mateus Claus; Nino Paraíba, Gustavo Henrique, Luiz Otávio e Juninho Capixaba; Lucas Araújo, Patrick de Lucca, Lucas Mugni (Edson) e Daniel (Luizão); Thonny Anderson (Óscar Ruíz) e Gilberto (Ronaldo César). Técnico: Diego Dabove
Gols - Gilberto (pênalti), aos 32, e Róger Guedes (pênalti), aos 49 minutos do 1º tempo; Cantillo, aos seis, e Jô, aos 23’ do 2º tempo
Árbitro - Denis da Silva Ribeiro Serafim (AL)
Cartão vermelho - Lucas Araújo (Bahia)
Público - 10.470 pagantes
Renda - R$ 520.529,90
Local - Neo Química Arena, em São Paulo