O 11º e penúltimo dia de competições em Tóquio foi histórico para o Brasil, que conquistou dois ouros, com o futebol de 5 e com o canoísta Fernando Rufino, na prova dos 200m VL2, e alcançou a melhor campanha da história em Jogos Paralímpicos ao subir ao lugar mais alto do pódio por 22 vezes no Japão. Em Londres 2012, a missão brasileira havia conquistado 21 medalhas douradas.

As outras conquistas do dia vieram com as pratas de Thomaz Ruan, nos 400m (classe T47), Thalita Simplício, nos 200m (classe T11), Débora Bezerra no parataekwondo (classe K44 acima de 58kg), e Giovane Vieira, nos 200m (classe VL3) da canoagem, além dos bronzes de Petrúcio Ferreira, nos 400m (T47), Jerusa dos Santos, nos 200m rasos (classe T11), do vôlei sentado feminino e de Ricardo Gomes de Mendonça nos 200m rasos (classe T37).

Um destaque negativo, porém, foi Thiago Paulino. Após ter quebrado o recorde paralímpico no arremesso de peso (classe F57) ao cravar a marca de 15,10m, na última sexta, ele teve seu arremesso invalidado pela organização dos Jogos. Assim, o paulista perdeu a medalha de ouro e ficou com o bronze. A invalidação veio após reclamação da China, que acabou ficando com o primeiro lugar, e o brasileiro Marco Aurélio Borges terminou com a prata.

Pelo lado positivo, a conquista no futebol de 5. A Seleção Brasileira venceu a Argentina por 1 a 0, com gol de Nonato, artilheiro do Brasil na competição. Esta é a quinta medalha de ouro brasileira na modalidade: desde que o futebol de 5 passou a fazer parte do programa paralímpico, em Atenas 2004, o Brasil sempre foi campeão e nunca perdeu sequer uma partida. 

O País soma agora 71 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, com 22 ouros, 19 pratas e 30 bronzes, na sétima colocação no quadro geral de medalhas. A China lidera com 93 ouros e 200 medalhas; a Grã-Bretanha vem em seguida e o Comitê Paralímpico Russo fecha o top-3.