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Integrantes da Asfa vão defender seleção brasileira de amputados

04 de Setembro de 2021 às 00:01
Da Redação [email protected]
Paulão é um dos atletas da associação de Sorocaba.
Paulão é um dos atletas da associação de Sorocaba. (Crédito: DIVULGAÇÃO)

A Associação Sorocaba Futebol de Amputados (Asfa) teve cinco integrantes convocados para a seleção brasileira da categoria para sessão de treinos que acontecerá durante os dias 25 e 26 de setembro, em Sorocaba, visando à Copa do Mundo da modalidade, em 2022, na Turquia. São eles o goleiro Gustavo, o meia Pedro e os atacantes Paulo e Fágner, além do preparador de goleiros Sérgio Marola.

Dos quatro nomes, Pedro, de 17 anos, é o mais jovem e considerado promessa, tendo marcado três gols na decisão do Brasileiro da Série B de 2019, quando a Asfa conquistou o título de forma inédita. É a segunda vez que Pedro tem a oportunidade de treinar com a camisa verde e amarela. Paulo Longuinho (Paulão) é outro nome bem conhecido da modalidade. Antes de fazer parte da fundação da equipe sorocabana, o meia já havia jogado pela Ponte Preta e, desde aquela época, era alvo de convocações. Nas últimas temporadas, o capitão da ASFA já havia participado de treinamentos com a seleção paulista.

A surpresa ficou por conta das convocações do goleiro Gustavo, que pegou o pênalti decisivo que deu o primeiro título à equipe, e do atacante Fágner, artilheiro da Asfa no Paulistão de 2019. Outro personagem é o preparador de goleiros Sérgio Marola, que atua na Associação há dois anos e chegou a comandar a equipe masculina, campeã no Brasileiro da Série B de 2019.

A Associação Sorocaba Futebol de Amputados (Asfa) existe desde novembro de 2017. Sobre as regras, para quem não tem conhecimento, um jogo do futebol de amputados é dividido em dois tempos de 25 minutos, com sete jogadores em campo society: os de linha precisam atuar de muletas, com deficiência ou amputação em uma das pernas, enquanto o goleiro deve possuir amputação ou deficiência em um dos braços -- ele não pode sair da área. Além disso, os jogadores não podem tocar a bola, de forma intencional, com a perna ou o braço amputado e nem com a muleta.

O Brasil é tetracampeão do Campeonato Mundial de Futebol para Amputados. (Da Redação)