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Eliminatórias da Copa

Seleção desfalcada

Sem 12 convocados, Brasil visita o Chile pelas Eliminatórias

02 de Setembro de 2021 às 00:01
Da Redação com Estadão Conteúdo [email protected]
De volta à seleção após seis anos, Hulk pode ser titular.
De volta à seleção após seis anos, Hulk pode ser titular. (Crédito: LUCAS FIGUEIREDO / CBF (1/9/2021))

Desfalques e incertezas fizeram parte da preparação da seleção brasileira para o primeiro compromisso depois do vice-campeonato da Copa América. Hoje (2), às 22h, o time de Tite encara o Chile, em Santiago, com a missão de superar 12 baixas e emplacar a sétima vitória consecutiva nas Eliminatórias para a Copa do Mundo do Catar.

Tite não pode contar com nove atletas que atuam na Inglaterra e não foram liberados por seus clubes, além de Matheus Nunes, que deve defender a seleção portuguesa no futuro, e de Claudinho e Malcom. A dupla SE tornou desfalque na véspera do jogo diante dos chilenos depois que o Zenit pediu o retorno deles e causou irritação na CBF, que avisou que irá à Fifa contra a equipe russa.

A ideia de Tite é manter a base que atuou na Copa América entre os titulares, mas com alterações importantes, como a provável entrada do campeão olímpico Matheus Cunha no ataque. E se não pode escalar atletas já consolidados na equipe, como Alisson, Thiago Silva, Gabriel Jesus e Richarlison, o treinador deu oportunidade para atletas que provavelmente não teriam chance de mostrar serviço não fosse essa situação atípica, caso de Hulk, de volta à seleção após seis anos.

“Temos um grupo de 40, 50 atletas, que monitoramos constantemente. Porque são atletas de alto nível, com qualidade técnica, que estão suficientemente habilitados para vir à seleção e apresentar o seu melhor futebol. Fomentamos a competição leal. Quando melhor for o desempenho o outro atleta vai ter que elevar esse padrão. Essa é a nossa ideia”, explicou o treinador.

Diante de tanta incerteza, Tite não quis revelar a escalação. Ele preferiu “segurar” os 11 que mandará a campo. Certo é que um dos ajustes que o treinador tem de fazer na equipe é aprimorar o processo de criação das jogadas. Mesmo com o elenco completo, a seleção vinha tendo dificuldade de criar e dependia demais do talento de Neymar.

Depois de visitar o Chile em Santiago, o Brasil fará duas partidas em casa. Domingo, encara a Argentina na Neo Química Arena, em São Paulo, e na quinta-feira da próxima semana recebe o Peru, na Arena Pernambuco, em Recife. A seleção lidera as Eliminatórias com 100% de aproveitamento após seis rodadas e, caso conquiste mais três vitórias, encaminhará a classificação à Copa do Catar, em 2022.

O Chile vive momento oposto e venceu apenas uma vez no torneio. Os chilenos somam seis pontos e ocupam a sétima colocação. A seleção treinada por Martín Lasarte vem de três partidas sem vitória. Precisam se reabilitar para não se distanciar da zona de classificação ao Mundial do Catar.

Pela primeira vez nas Eliminatórias em meio à pandemia, o Estádio Monumental de Santiago abrirá suas portas ao público, com capacidade para um pouco mais 10.000 torcedores porque o Chile teve um boa resposta à crise sanitária, com uma queda considerável dos casos de Covid-19 e mortes no País. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)

CHILE x BRASIL

Chile - Claudio Bravo; Mauricio Isla, Gary Medel, Paulo Díaz, Eugenio Mena; Erick Pulgar, Arturo Vidal, Charles Aránguiz; Iván Morales, Eduardo Vargas, Robbie Robinson. Técnico: Martín Lasarte

Brasil - Weverton; Danilo (Daniel Alves), Éder Militão, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Neymar, Gabigol e Matheus Cunha (Hulk). Técnico: Tite

Árbitro - Diego Haro (Peru)

Horário - 22h

Local - Monumental de Santiago, no Chile

ELIMINATÓRIAS SUL-AMERICANAS

17h - Bolívia x Colômbia
18h - Equador x Paraguai
21h - Venezuela x Argentina
22h - Peru x Uruguai
22h - Chile x Brasil