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Vacilo imperdoável

São Paulo abre 2 a 0, permite empate do Fortaleza e se complica

Na partida de volta, dia 15 de setembro, na capital do Ceará, quem vencer vai à semifinal da Copa do Brasil

26 de Agosto de 2021 às 01:25
Cruzeiro do Sul [email protected]
Romarinho (esq.) comemora o empate cearense, para lamentação de Volpi
Romarinho (esq.) comemora o empate cearense, para lamentação de Volpi (Crédito: FLAVIO CORVELLO / FUTURA PRESS / ESTADÃO CONTEÚDO (25/8/2021))

O São Paulo teve a vitória na mão sobre o Fortaleza, nesta quarta-feira (25), no Morumbi, mas deixou escapar. Abriu 2 a 0, com gols de Rigoni, mas permitiu o empate, já nos acréscimos do segundo tempo. Ainda assim, na partida de volta, dia 15 de setembro, na capital do Ceará, quem vencer vai à semifinal da Copa do Brasil e o empate levará a decisão para os pênaltis.

Com quatro minutos, o Fortaleza deu o primeiro susto. Após jogada pela direita, a bola sobrou para Wellington Paulista, que acertou o travessão. No lance, o time cearense reclamou de mão na bola de Miranda na área, mas o juiz Wilton Pereira Sampaio considerou que o braço do zagueiro estava junto ao corpo.

Mais agressivo, os visitantes estavam melhores no jogo. Aos 10 minutos, Crispim arriscou de longe, a bola desviou na zaga e deu trabalho a Volpi. Foi o São Paulo, porém, que teve duas chances seguidas. Aos 18’, Rigoni ficou na cara de Boeck após ótimo passe de Daniel Alves, mas chutou em cima do goleiro. Na sequência, Benítez, que Crespo escalou como titular, lançou Daniel Alves, que parou no goleiro e, no rebote, tocou para Bruno Alves isolar, tocando por cima do gol.

A partir desses lances, o São Paulo passou a comandar o jogo. Isso porque conseguiu reduzir os espaços para os jogadores do Fortaleza e ser mais rápido e objetivo ao atacar. O Fortaleza, porém, tinha uma excelente arma ofensiva: Crispim, se infiltrando como um meia e às vezes construindo as jogadas e finalizando. As penetrações de Éderson também eram outra boa opção.

Como ocorreu na parte inicial do primeiro tempo, o Fortaleza se mostrou mais aceso no começo da etapa final. Aproveitava os espaços dados pelo São Paulo, que afrouxou a marcação, para ficar mais tempo com a bola e tentar deixar a defesa do time da casa em dificuldade. Pikachu se movimentava bastante pelo meio, e criava boas alternativas.

À beira do campo, Crespo demonstrava irritação com a passividade do time, mas dava apoio aos jogadores, incentivando-os. Como não havia reação, optou por mudanças. Colocou Liziero no lugar de Rodrigo Nestor e Sara no do sem ritmo Benítez. Vojvoda também mexeu na equipe.

Robson teve boa chance para o Fortaleza -- chutou de fora da área à esquerda de Volpi --, mas foi Rigoni que marcou para o São Paulo. Reinaldo arrancou e tocou para o argentino, que limpou a zaga e chutou no canto esquerdo de Marcelo Boeck.

Em desvantagem, o Fortaleza foi de vez para a frente. Deu espaço, e, num lance em que estava todo no ataque, perdeu a bola Liziero roubou e lançou Rigoni, que arrancou do meio de campo e só tirou do alcance de Boeck.

A situação estava tranquila até Volpi sair mal do gol em um lançamento e permitir a Pikachu diminuir, aos 38’. O Fortaleza se animou, criou chances e empatou aos 47’, com gol de Romarinho. Justo castigo para um time que não soube segurar a vantagem. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)


SÃO PAULO 2 x 2 FORTALEZA

São Paulo - Tiago Volpi; Bruno Alves, Miranda e Léo; Daniel Alves, Luan, Rodrigo Nestor (Liziero), Benítez (Gabriel Sara) e Reinaldo; Rigoni (Luciano) e Pablo. Técnico: Hernán Crespo

Fortaleza - Marcelo Boeck; Tinga, Titi e Matheus Jussa; Pikachu, Felipe, Éderson (Edinho), Matheus Vargas (Romarinho) e Lucas Crispim (Ronald); Welligton Paulista (Henríquez) e David (Robson). Técnico: Juan Vojvoda

Gols - Rigoni, aos 23, e aos 33, e Pikachu, aos 38, e Romarinho, aos 47 do 2º tempo

Árbitro - Wilton Pereira Sampaio (GO)

Cartões amarelos - Gabriel Sara e Leo

Local - Estádio do Morumbi, em São Paulo