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De saída do Arsenal, Willian entra na mira para voltar ao Corinthians

O negócio, entretanto, não é considerado fácil pela diretoria corintiana e os representantes do atleta

24 de Agosto de 2021 às 12:46
Estadão Conteúdo [email protected]
Crédito da foto: Divulgação / Arsenal FC
Willian está descontente no Arsenal e sempre mostrou desejo de voltar ao Corinthians (Crédito: Divulgação / Arsenal FC)

Após reforçar o elenco com as chegadas de Giuliano e Renato Augusto, o Corinthians mira a contratação de outro meio-campista: Willian. O jogador de 33 anos está de saída do Arsenal e um retorno ao clube onde foi revelado não está descartado.

O negócio, entretanto, não é considerado fácil pela diretoria corintiana e os representantes do atleta. Um dos fatores é o pouco tempo para a negociação, já que a janela de transferências para o futebol brasileiro fecha na próxima segunda-feira, dia 30. Por outro lado, o time de Londres estaria disposto a negociar o jogador.

Willian chegou ao Arsenal em 2020, após atuar durante sete temporadas no rival Chelsea. Descontente com o projeto esportivo da atual equipe, o meia solicitou ao coordenador técnico do clube, o brasileiro Edu Gaspar, para ser liberado. O contrato com o clube inglês vai até 2023.

O trunfo do Corinthians na negociação é a boa relação com interlocutores do jogador. O brasileiro é agenciado por Kia Joorabchian, ex-parceiro do clube e sócio da antiga MSI, responsável por montar o time campeão brasileiro de 2005. O empresário já foi consultado pela diretoria do clube sobre as condições do jogador.

Formado na base da equipe alvinegra, Willian nunca escondeu a vontade de voltar a atuar pelo time do coração. Pelo Corinthians, foram 41 jogos em pouco mais de um ano, antes de ser negociado com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, em 2007. No último domingo, o meia publicou uma foto de quando era criança, vestindo a camisa do time paulista.

No entanto, pessoas próximas acreditam que o jogador tem potencial para seguir atuando na Europa. Com passagens pela seleção brasileira, ele vive há quase 15 anos no Velho Continente e possui negócios na Inglaterra, onde mora com a família. A desvalorização do real também é um dos empecilhos para o acordo.