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Paralimpíada de Tóquio

Paralimpíada: conheça mais sobre o halterofilismo na Tóquio 2020

Os halterofilistas Mariana D'Andrea e Bruno Carra são os dois únicos representantes RMS nos Jogos

18 de Agosto de 2021 às 16:35
Agência Brasil
09.08.21 - TAYANA MEDEIROS - Treino de Halterofilismo em Hamamatsu, cidade-sede da delegação Brasileira para aclimatação antes dos Jogos Paralímpicos de Toquio. Foto: Ale Cabral/CPB.
09.08.21 - TAYANA MEDEIROS - Treino de Halterofilismo em Hamamatsu, cidade-sede da delegação Brasileira para aclimatação antes dos Jogos Paralímpicos de Toquio. Foto: Ale Cabral/CPB. (Crédito: ALE CABRAL/CPB)

O halterofilismo é uma das 20 modalidades que terá participação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Tóquio (Japão). Na história, a estreia da modalidade no programa paralímpico ocorreu justamente na primeira edição do evento no Japão, em 1964. Mas a participação feminina na modalidade começou apenas em 1966.

Os competidores possuem deficiência nos membros inferiores (com amputação e/ou com lesão medular), paralisia cerebral e/ou medula espinhal. Não existe divisão por classe como nas demais modalidades, e os competidores são separados apenas por categorias de peso corporal, da mesma forma que ocorre no esporte convencional. Nos Jogos Paralímpicos, serão disputadas dez categorias masculinas e dez femininas.

O Jornal Cruzeiro do Sul conversou com Mariana D'Andrea e Bruno Carra, que são os dois únicos representantes da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) nos Jogos.

Durante as disputas, cada competidor tem três tentativas, e o maior peso levantado é o resultado final. São três árbitros analisando o desempenho dos atletas. O trio utiliza uma bandeira branca e uma vermelha para avaliar a participação dos halterofilistas. A bandeira branca significa que o movimento foi válido, e a vermelha quer dizer que não foi válido. O atleta precisa ter, pelo menos, duas bandeiras brancas para que a tentativa seja considerada válida. As tentativas são compostas de três etapas. Na primeira, o atleta deve suportar o peso com os braços estendidos (posição inicial), depois de os apoios do peso serem retirados e o comando de início seja dado pelo árbitro. Posteriormente, o competidor precisa descer a barra até encostá-la no corpo com uma parada evidente. E, para completar o movimento, deve elevá-la até a posição inicial, com não mais de 20 graus de perda em ambos os cotovelos. No Japão, as disputas ocorrerão no Fórum Internacional de Tóquio.

Brasil na modalidade

Até o momento, o Brasil possui uma medalha no halterofilismo na história dos Jogos Paralímpicos. Na categoria até 88 kg, o baiano Evânio Rodrigues faturou a prata em 2016 (Rio de Janeiro), após erguer 205 kg na primeira tentativa e 210 kg na segunda. Na terceira oportunidade, ele tentou levantar 215 kg, mas não teve êxito.

Na Paralimpíada de Tóquio, a delegação brasileira será composta por sete atletas: Ailton Bento de Souza (PB), Bruno Carra (SP), Evânio Rodrigues (BA), João Maria Júnior (RN), Lara Aparecida de Lima (MG), Mariana D´Andrea (SP) e Tayana Medeiros (RJ).