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Olimpíada de Tóquio

O último obstáculo

Brasil busca o bicampeonato do futebol olímpico contra a Espanha

07 de Agosto de 2021 às 00:01
Da Redação com Estadão Conteúdo [email protected]
Richarlison chega à decisão em grande fase: cinco gols em cinco jogos.
Richarlison chega à decisão em grande fase: cinco gols em cinco jogos. (Crédito: LUCAS FIGUEIREDO / CBF (6/8/2021))

O Brasil busca hoje (7) o bicampeonato olímpico no futebol masculino, a partir das 8h30, diante da Espanha, no estádio Internacional de Yokohama. O País, que nunca tinha sido campeão olímpico até os Jogos do Rio-2016, agora está a 90 minutos do seu segundo título consecutivo. Mesmo sem a liberação de alguns dos seus principais jogadores, o Brasil chega forte à decisão e confia principalmente em dois pilares: a experiência de Daniel Alves e o talento de Richarlison.

Será a quinta final olímpica da seleção, sendo a terceira consecutiva brasileira. Em três oportunidades, o Brasil ficou com a prata: Los Angeles-1984 (contra a França), Seul-1988 (diante da União Soviética) e em Londres-2012 (contra o México). Já no Rio-2016, o Brasil conquistou o ouro após derrotar a Alemanha nos pênaltis, no Maracanã.

A seleção está invicta em Tóquio. São três vitórias (Alemanha, Arábia Saudita e Egito) e dois empates (Costa do Marfim e México), com oito gols marcados e três sofridos. A Espanha tem exatamente os mesmos números do Brasil.

O ponto de desequilíbrio a favor do Brasil pode ser Richarlison, que chega à decisão em grande fase. Em cinco partidas, o atacante anotou cinco gols e já igualou a marca de Ronaldo Fenômeno nos Jogos de Atlanta, em 1996. “Richarlison deu um peso ao ataque. É um jogador da seleção principal, mesmo sendo jovem, dá um nível de confiança e experiência muito grande, deixa nossa equipe mais potente na frente, com mais peso”, disse o técnico André Jardine.

Outro trunfo da seleção em busca do ouro está nos pés do capitão Daniel Alves. O jogador é um dos três nomes acima de 24 anos chamados por Jardine -- os outros dois são o goleiro Santos e o zagueiro Diego Carlos. Mesmo atuando na lateral direita, Daniel é um dos responsáveis por controlar o ritmo de jogo na ligação entre a defesa e o ataque.

Além de Daniel Alves e Richarlison, vale destacar o rendimento de Claudinho. Com boas atuações ao longo dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o jogador passa, inclusive, a entrar no radar de Tite para a seleção principal. Versátil, o jogador do Red Bull Bragantino desempenha várias funções em campo -- ora aparecendo no ataque, ora ajudando na marcação. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)