A ginasta Rebeca Andrade, de 22 anos, foi escolhida para ser a porta-bandeira do Brasil na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no próximo domingo (8), às 8h (de Brasília). Com isso, ela e seu treinador Francisco Porath permanecem na capital japonesa até a data, ou seja, não retornam com o restante da delegação da ginástica artística nesta quarta-feira (4) para o Brasil.

Rebeca conquistou as primeiras medalhas olímpicas brasileiras na história: um ouro no salto e uma prata no individual geral. Ela também disputou a final do solo ao som de "Baile de Favela", mas acabou na quinta colocação. 

Rebeca Andrade será a porta-bandeira do ???????? na Cerimônia de Encerramento dos #JogosOlimpicos

Merecido demais! ????????

???? Miriam Jeske/COB pic.twitter.com/bh72FAvHBu

— Time Brasil (@timebrasil) August 4, 2021

No evento de abertura, a judoca Ketleyn Quadros, que acabou sua participação sem medalhas, e o capitão da seleção masculina de vôlei Bruninho, que ainda luta por uma, foram os porta-bandeiras do país.

Rebeca Andrade é natural de Guarulhos, segunda maior cidade do estado de São Paulo, e precisou superar uma série de obstáculos antes de se tornar a primeira atleta mulher brasileira a conquistar duas medalhas numa mesma edição da Olimpíada.

Ela começou cedo, aos nove anos, no esporte, e contou com o sacrifício da mãe, dona Rosa, que cuidava de outros oito filhos em uma casa simples de um cômodo, para conseguir treinar. Ao longo de sua caminhada, sofreu três lesões graves no joelho.