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Olimpíada de Tóquio

Cinco brasileiros com chance de medalha em Tóquio

Abertura da Olimpíada-2020 será na próxima sexta-feira (23), às 8h (de Brasília)

19 de Julho de 2021 às 16:19
Marina Bufon [email protected]
ROTTNEST ISLAND, AUS - MAY 25: Two-time WSL Champion Gabriel Medina of Brazil surfing in Semifinal 2 of the Rip Curl Rottnest Search presented by Corona on MAY 25, 2021 in Rottnest Island, WA, Australia.
O surfista Gabriel Medina é uma das apostas do Brasil para Tóquio-2020 (Crédito: Matt Dunbar/World Surf League via Getty Images)

A Olimpíada de Tóquio está prestes a começar. Na próxima sexta-feira (23), a cerimônia de abertura acontecerá às 8h (de Brasília), no estádio Olímpico, na capital japonesa. Antes desse dia, porém, algumas modalidades estrearão, como futebol feminino e masculino. Às vésperas da estreia, separamos aqui cinco brasileiros que possuem (grandes!) chances de trazer medalhas para o País.

1) Gabriel Medina

O surfe foi inserido como uma das novas modalidades para Tóquio-2020, e o Brasil está muito bem-servido. Gabriel Medina, 27 anos, foi o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe, em 2014, e quatro anos depois viria a levantar o segundo caneco. Em 2021, ele lidera a Liga Mundial de Surfe (WLS) com tranquilidade e vai para os Jogos motivado - a única coisa que parece atrapalhá-lo no momento será a ausência de sua esposa, a modelo Yasmin Brunet, que não foi autorizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) a viajar como componente de seu estafe.

Além dele, o Brasil também tem Ítalo Ferreira, atual vice na WLS e uma vez campeão da liga, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb.

2) Pâmela Rosa

Além do surfe, o skate também foi incluso nessa Olimpíada e, assim como ele, o Brasil terá no mínimo dois nomes, entre as mulheres, de muito destaque. A primeira delas é Pâmela Rosa, que lidera o ranking mundial de street skate e foi campeã em 2019 do Mundial da modalidade.

Naquela ocasião, Rayssa Leal foi medalha de prata. Com apenas 13 anos, ela será a mais jovem a representar o País no evento e já tem também, em seu currículo, o bronze no Mundial de Roma deste ano.

3) Beatriz Ferreira

Após o histórico ouro com Robson Conceição em 2016, o Brasil deposita suas fichas na baiana Bia Ferreira, que é a atual campeã mundial até 60kg. A aposta nela não é só de medalha, mas no ouro mesmo: ela só não subiu ao pódio em uma única oportunidade em todo o ciclo olímpico. Além dela, o País também contará com Abner Teixeira (até 91kg), que treinou durante toda a sua carreira em Sorocaba - veja o Remix especial do Jornal Cruzeiro do Sul com ele e os sorocabanos Brenno Fraga e Priscilla Stevaux.

4) Alison dos Santos

O atleta Alison dos Santos ou Piu, como é mais conhecido, é uma das grandes apostas do Brasil em Tóquio. Desde 1988 não vencemos uma prova individual em atletismo nas pistas, e o corredor paulista vem quebrando uma sequência de recordes sul-americanos: foram quatro só nesta temporada nos 400m com barreiras.

5) Arthur Zanetti

Ouro em Londres-2012 e prata no Rio-16, Zanetti é uma das apostas do Brasil na ginástica em sua especialidade: as argolas - ele será ausência na disputa por equipes. Ele conquistou a medalha de prata na Copa do Mundo de Doha, no Catar, neste ano, e é um dos brasileiros para ficar de olho. Além dele, a seleção masculina ainda conta com Arthur Nory, atual campeão mundial nas barras fixas.

Já entre as mulheres, que não disputarão por equipes, estarão Flavia Saraiva, principalmente no solo, e Rebeca Andrade, principalmente no salto, ainda que não favoritas.

Bônus: Renan Dal Zotto

Atual campeão da Liga das Nações, o vôlei masculino brasileiro vai com tudo para a Olimpíada de Tóquio. A tradição é gigante: são três ouros (Barcelona, Atenas e Rio) e três pratas (Los Angeles, Pequim e Londres). Além disso, são nomes de peso na convocação: Bruninho, Cachopa, Wallace, Alan, Lucão, Maurício Souza, Isac, Lucarelli, Leal, Maurício Borges, Douglas e Thales.

Outro grande reforço estará do lado de fora: o técnico Renan Dal Zotto, recém-recuperado de Covid-19, retorna para o comando da Seleção. Ele ficou dois meses internado com a doença, chegou a ser intubado e lutou pela vida. Na estreia no dia 23 de julho, contra a Tunísia, os comandos serão dele.