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Copa América

O Maraca vai ferver

Neymar e Messi lideram Brasil e Argentina na decisão da Copa América

08 de Julho de 2021 às 00:01
Da Redação com Estadão Conteúdo [email protected]
Os dois astros do futebol sul-americano jogaram juntos no Barcelona até 2017.
Os dois astros do futebol sul-americano jogaram juntos no Barcelona até 2017. (Crédito: ARQUIVO AFP (4/2/2017))

Brasil e Argentina farão a final da Copa América neste sábado, às 21h, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Além da rivalidade evidente entre as duas seleções, em campo estarão dois dos melhores jogadores do mundo: Neymar e Lionel Messi. Será o quinto confronto entre eles pelas suas seleções.

Até agora, o duelo foi marcado por três amistosos e uma partida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Nos dois primeiros, Messi levou a melhor. Em amistoso realizado no Catar em 17 de novembro de 2010, a seleção argentina venceu a brasileira por 1 a 0 com gol de Messi. Mano Menezes era o técnico, e Neymar, apenas um menino de 18 anos que surgia no Santos ao lado de Paulo Henrique Ganso.

Dois anos depois, em 9 de junho de 2012, as seleções se enfrentaram nos Estados Unidos. Mais uma vez, Messi brilhou e marcou um “hat-trick”: 4 a 3. Oscar, Hulk e Rômulo fizeram os gols brasileiros, em um jogo com três viradas de placar. O treinador ainda era Mano Menezes.

Já nos dois últimos, a seleção brasileira superou os argentinos. No dia 11 de outubro de 2014, Brasil e Argentina fizeram o Superclássico das Américas no estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, na China. Quem esperava que Neymar ou Messi decidissem o jogo se surpreendeu com os dois gols de Diego Tardelli, em alta no Atlético-MG. Dunga era o treinador e o Brasil ganhou por 2 a 0. O goleiro Jefferson defendeu um pênalti do craque argentino.

E em 11 de novembro de 2016, num confronto que tinha mais peso do que os anteriores, pelas Eliminatórias, o Brasil bateu a Argentina por 3 a 0, com gols de Neymar, Paulinho e Philippe Coutinho, diante de mais de 53 mil espectadores no Mineirão, em Belo Horizonte. O treinador já era Tite.

Entre 2017 e 2019, Brasil e Argentina se enfrentaram quatro vezes. Em três oportunidades, Neymar não pôde estar presente por causa de lesões. Messi, por sua vez, desfalcou a sua seleção em apenas um jogo, durante seu afastamento temporário da equipe após a eliminação para a França no Mundial da Rússia. Já são quase cinco anos desde o último confronto dos dois astros do futebol sul-americano por suas nações.

Críticas

A suspensão de dois jogos de Gabriel Jesus pela expulsão contra o Chile, na última sexta-feira, pelas quartas de final da Copa América, não foi bem digerida. Neymar usou as suas redes sociais na madrugada de ontem (7) para reclamar da punição que tirou o atacante do Manchester City da decisão.

“Muito triste estar nas mãos de pessoas que tomam essas decisões. Bela analisada que deram no lance, hein? Estão de parabéns”, disse, alfinetando a Comissão Disciplinar da Conmebol.

Técnico argentino prevê bom jogo

Depois de eliminar a Colômbia na disputa por pênaltis, anteontem (6), após empate por 1 a 1 no tempo normal, em Brasília, o técnico da Argentina, Lionel Scaloni, projetou a final da Copa América contra o Brasil. “Vamos jogar uma final com o nosso eterno rival, o nosso rival de toda a vida. Espero que as pessoas gostem, que será um bom jogo. Obviamente, queremos ganhar, mas acho que é um jogo para desfrutar”, afirmou, em entrevista coletiva.

Scaloni disse que quer um tempo para festejar a classificação à final. “É hora de comemorar, de curtir. Pensar no jogo de amanhã? Não sei se é o melhor momento para a equipe, mas demora muito para chegar aqui. O tempo gasto por todas as pessoas que nos acompanham e um grupo de jogadores. Minha voz falha quando falo. São quase 60 dias concentrados e continuo a seguir em frente. Estamos muito bem”.

O técnico falou, também, sobre a declaração de Neymar em relação à expectativa de entrar em campo contra a Argentina. “Eles dizem isso porque eles têm muita amizade, o Neymar com o Messi e os outros jogadores. Sei que eles dizem isso com sinceridade. Eles sempre falam bem de nós”, prosseguiu.

Scaloni destacou os esforços da seleção argentina até a conquista da vaga na final. “O time da Argentina deve ser sempre competitivo, deve sempre buscar a vitória. Todos jogam contra a Argentina de uma forma diferente do que jogam os demais jogos. É muito difícil. Nós não valorizamos a competição em si, mas cada jogo que jogamos com essa camiseta. Muito trabalho, muito tempo de todos que estão no nosso grupo. Estamos concentrados há 60 dias e continuamos nos esforçando”, completou. (Da Redação com Estadão Conteúdo)