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Segurança do Uruguai é preso por suspeita de assédio sexual na Copa América

O caso teria acontecido na concentração da delegação uruguaia, em Cuiabá

21 de Junho de 2021 às 14:31
Estadão Conteúdo [email protected]
Segurança do Uruguai é preso suspeito de importunação e assédio sexual contra funcionária da Conmebol
Segurança do Uruguai é preso suspeito de importunação e assédio sexual contra funcionária da Conmebol (Crédito: Divulgação/Copa América)

Um segurança da seleção uruguaia, de 45 anos, foi preso na madrugada desta segunda-feira, suspeito de assédio sexual contra uma mulher, contratada como segurança da Conmebol. O caso teria acontecido na concentração da delegação uruguaia, em Cuiabá. A seleção do Uruguai enfrenta o Chile nesta segunda, na Arena Pantanal, pela Copa América.

A Polícia Civil informou que o segurança de nacionalidade uruguaia foi autuado por importunação e assédio sexual. O homem nega a denúncia e foi conduzido à Delegacia Especializada de Defesa da Mulher. A Associação Uruguaia de Futebol afirma que o funcionário foi desligado da delegação "como consequência de ter sido denunciado por um suposto comportamento repudiável e inaceitável".

O ato teria ocorrido entre a noite de domingo e a madrugada de segunda, com registro imediato pela funcionária do hotel. A vítima disse aos policiais que estava no 2º andar do hotel quando o suspeito a cumprimentou. A funcionária afirma que passou a ser assediada pelo segurança. Ele teria questionado o horário que ela sairia do serviço e o valor que ela ganhava. O segurança teria pedido um beijo e colocado notas em dólares no banco onde ela estava sentada e no jaleco que ela vestia.

Segundo a nota da PM, os seguranças do hotel precisaram intervir quando notaram, pelo sistema de câmeras, que o homem segurava pelo braço a vítima.

A Conmebol afirmou que "se mantém atenta às resoluções" das autoridades e as acatará, que rechaça e condena "energicamente" qualquer tipo de assédio sexual e que "seguirá trabalhando por um futebol livre de discriminação, violência e assédio". A Associação Uruguaia de Futebol prometeu iniciar uma investigação administrativa no retorno da delegação a Montevidéu.