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Uefa suspende processos disciplinares contra Barça, Juventus e Real

Em maio, entidade concluiu que clubes tinham "potencial violação do quadro jurídico" do futebol europeu

09 de Junho de 2021 às 17:19
Estadão Conteúdo [email protected]
Andrea Agnelli, um dos principais promotores da Superliga, é presidente da Juventus.
Andrea Agnelli, um dos principais promotores da Superliga, é presidente da Juventus. (Crédito: Marco Bertorello / AFP)

O Comitê de Recurso da Uefa decidiu, nesta quarta-feira, suspender os processos disciplinares contra Barcelona, Juventus e Real Madrid. O anúncio foi feito pela própria organização que dirige o futebol europeu.

"Na sequência da abertura de um processo disciplinar com o Barcelona, a Juventus e o Real Madrid, por uma possível violação do quadro jurídico da Uefa em relação ao projeto da chamada Superliga, o Comitê de Recurso da Uefa decidiu suspender o procedimento até novo aviso", informou o comunicado.

Em 25 de maio, a Uefa tinha aberto processos disciplinares contra Real Madrid, Barcelona e Juventus, após uma investigação conduzida por inspetores de Ética e Disciplina da entidade, que acabou por concluir pela abertura do processo, por "potencial violação do quadro jurídico" do futebol europeu.

Em 18 de abril, 12 clubes anunciaram a criação de uma competição anual com 20 times, na véspera de a Uefa revelar o formato competitivo da Liga dos Campeões, a partir de 2024/25.

Esta decisão abalou o futebol europeu e as manifestações unânimes de repúdio - de torcedores, atletas, treinadores, dirigentes e responsáveis políticos nacionais - fizeram com que, após 48 horas, só Real Madrid, que preside a Superliga, Barcelona e Juventus se mantivessem no projeto.

Os outros nove clubes, nomeadamente os ingleses do Manchester City, Liverpool, Chelsea, Manchester United, Tottenham e Arsenal, os italianos do Milan e Inter de Milão e o espanhol Atlético de Madrid desistiram do projeto em poucas horas.

Uma medida que ainda assim não evitou que fossem 'repreendidos' pela Uefa, com os clubes aceitando uma série de "medidas de reintegração", incluindo renunciar a 5% do rendimento proveniente de uma temporada.