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Magnus cria comitês para enfrentar crise

29 de Março de 2020 às 00:01

Magnus cria comitês para enfrentar crise Finanças e condicionamento físico são prioridade, diz Drommond. Crédito da foto: Ednilson Jodar Lopes / Arquivo JCS (19/2/2020)

A paralisação no esporte por conta da pandemia do novo coronavírus causa impactos importantes nas entidades esportivas. Para minimizar esses efeitos, o Magnus Futsal montou dois comitês de crise: um para a parte técnica e outro para as finanças.

Na questão técnica, estão envolvidos os membros da comissão técnica do clube. O objetivo é, através de treinamentos individualizados diários, fazer com que os jogadores tenham o mínimo possível de perda da capacidade física. Como explica o presidente Fellipe Drommond.

“Para que tenhamos o desempenho menos impactado possível, fisicamente, entre os atletas, uma vez que todos dependem do corpo. Assim, criamos o comitê de crise técnica para tentar manter minimamente a parte física, por meio da alternativa de treinamento.”

O comitê financeiro, por sua vez, já observa uma queda na arrecadação. Um dos impactos no orçamento anual é o do Fundo de Apoio ao Desporto (Fadas), provido pela Prefeitura de Sorocaba. Em virtude da crise mundial, a licitação está suspensa.

“O Fundo de Apoio ao Desporto (Fadas) seria publicado para participarmos da concorrência -- pelo histórico da equipe nos últimos seis anos é uma receita importante que a gente tem --, mas ela está suspensa por hora, o que impacta em nosso orçamento”, explicou Fellipe.

Até o momento, a equipe sorocabana analisa diariamente o rumo que está tomando a economia em meio à paralisação. O mundo passará, segundo especialistas, por grandes transformações econômicas. O esporte não ficará de fora.

“A hora que a crise passar e o impacto chegar aos nosso cofres, (será o momento que) a gente terá uma noção plena para fazer uma adaptação orçamentária. Eu espero e estamos trabalhando diariamente para que seja o menor impacto possível”, analisou.

O presidente do clube sorocabano não utiliza o termo redução, mas acredita que o orçamento para 2020 terá que ser adaptado. Por consequência, todos os envolvidos no projeto (jogadores, comissão técnica e colaboradores) podem ser impactados.

“Existe uma perspectiva nacional de que teremos um gap econômico no esporte de 40% ou 50%. Temos que ver o que realmente vai se concretizar para realizarmos essa adaptação orçamentária de todo o projeto”, avaliou Drommond. (Zeca Cardoso)