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Jô é esperança corintiana em meio à crise

05 de Junho de 2020 às 00:01

Jô é esperança corintiana em meio à crise Atacante foi revelado nas categorias de base do Alvinegro. Crédito da foto: Agência Corinthians

O Corinthians espera definir a contratação do atacante Jô, de 33 anos, nos próximos dez dias. A diretoria do clube e os agentes do jogador se reuniram nas últimas semanas, mas ainda existe uma divergência sobre o valor do salário. A expectativa é que ele assine contrato válido por duas temporadas.

Jô atuou nos dois últimos anos pelo Nagoya Grampus, do Japão, e buscava a rescisão de contrato nesse período da pandemia. O atacante chegaria para sua terceira passagem pelo clube alvinegro, onde participou da conquista de dois Campeonatos Paulistas (2003 e 2017) e dois Brasileiros (2005 e 2017).

Formado nas categorias de base do Corinthians, Jô estreou como profissional em 2003 e permaneceu até 2005, quando foi negociado com o CSKA Moscou, da Rússia. O retorno ao clube se deu em 2017, após ficar sem contrato ao término de uma passagem rápida pela China.

Destaque na conquista nacional de 2017 sob o comando do técnico Fábio Carille, acabou valorizado e foi vendido ao futebol japonês por mais de R$ 40 milhões. Em entrevista no mês passado, o presidente Andrés Sanchez admitiu interesse no atleta, que completou 33 anos em março.

“As portas estão sempre abertas para o Jô. Ele está meio que em litígio com o time lá. É óbvio que se ele se liberar agora, ou no final do ano, a prioridade dele e do Corinthians é o Jô no Corinthians”, disse Sanchez em transmissão do canal oficial do Corinthians no YouTube.

Contraste

Dada como certa, a contratação de Jô contrasta com as declarações do diretor financeiro do Corinthians, Matias Romano Ávila sobre a situação do clube. Ontem, por exemplo, ele admitiu que o futuro do Alvinegro é “imprevisível”. Segundo ele, a crise iniciada antes mesmo da pandemia do novo coronavírus, obriga a diretoria a cortar despesas e torcer pela chegada dos quase R$ 120 milhões referentes à venda do meia Pedrinho para o Benfica, de Portugal. Ele lembrou que foi necessário reduzir o salário de funcionários e jogadores, além de ter encerrar contratos de modalidades que estão paradas, como o basquete que teve a temporada nacional finalizada ainda no início de maio.

O socorro financeiro será usado, principalmente para quitar dívidas passadas. Em 2019, o Corinthians apresentou um déficit de R$ 177 milhões e fechou o ano com dívida de R$ 665 milhões, sem considerar o financiamento do estádio. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)