FPF e clubes prometem retomar o Paulistão, mesmo com portões fechados
Jogos devem recomeçar pelos campeonatos estaduais. Crédito da foto: santos.com.br
A Federação Paulista de Futebol (FPF) prometeu que vai retomar a disputa do Campeonato Paulista assim que for possível. Nesta quarta-feira (15), em reunião por videoconferência entre dirigentes da entidade e representantes dos 16 clubes participantes, ficou definido que apesar da paralisação da disputa pela pandemia do novo coronavírus, a competição voltará em data ainda indefinida e com a possibilidade de jogos sem a presença da torcida.
A FPF esclareceu em comunicado que o intuito de voltar a disputar o Estadual é uma forma de respeitar a torcida e o contrato de direitos de transmissão com o Grupo Globo. A possível data de retorno só será definida em uma nova videoconferência, com a possibilidade de que as partidas restantes sejam disputadas com os portões fechados, para evitar a aglomeração de pessoas.
O Estadual foi interrompido há cerca de um mês, faltando duas rodadas para o término da primeira fase. A continuidade da competição depende, entre outras coisas, do desenvolvimento de um protocolo de segurança por parte da Comissão Médica da FPF, para estabelecer condições de segurança e de integridade para times e membros da comissão técnica envolvidos nas partidas.
A federação avalia que a partir da melhora gradual da situação da pandemia, o mais indicado é o calendário ser restabelecido primeiramente pelas competições estaduais, por não ser necessário se fazer viagens longas. “O bom senso indica que as competições com menor deslocamento de todos os envolvidos (estaduais) aconteçam primeiro, avançando em seguida para aquelas que exigem viagens mais longas (nacionais e continentais)”, diz a nota.
Durante a reunião, os participantes reconheceram a dificuldade de se encontrar datas disponíveis no calendário e também o possível impacto financeiro de se realizar jogos com os portões fechados. Por outro lado, a retomada das partidas garante o retorno do pagamento dos direitos de TV por parte do Grupo Globo. A emissora suspendeu os pagamentos semanas atrás. (Estadão Conteúdo)