Flamengo bate o Athletico-PR e conquista a Supercopa do Brasil
Bruno Henrique festeja gol do Flamengo contra o Athletico Paranaense. Crédito da foto: Sergio Lima (16/2/2020)
O Flamengo derrotou o Athletico-PR por 3 a 0, neste domingo (16), no estádio Mané Garrincha, em Brasília, e sagrou-se campeão da Supercopa do Brasil, confronto que reuniu os ganhadores do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil na temporada passada.
Bruno Henrique e Gabriel marcaram os gols no primeiro tempo. Na etapa final, Arrascaeta ampliou a vantagem do rubro-negro carioca. A final foi acompanhada pelo Presidente da República Jair Bolsonaro e de alguns Ministros, presentes nos camarotes do Mané Garrincha.
O Flamengo é o terceiro campeão da Supercopa do Brasil. Em 1991, o Grêmio levou a taça superando o Vasco por 2 a 0, no placar agregado. No ano seguinte, o Corinthians derrotou o Flamengo em jogo único (1 a 0).
No confronto histórico entre as duas equipes, o Flamengo aumenta sua pequena margem: agora são 28 vitórias do time carioca, 25 derrotas e 15 empates.
Decisões
Depois do Athletico-PR, o Flamengo dá sequência a uma semana de decisões e finais. O time volta a campo na quarta-feira, para enfrentar o Independiente del Valle, em Quito, no Equador, às 22h30 (de Brasília), pela primeira partida da final da Recopa Sul-Americana, torneio que envolve o campeão da Libertadores e da Copa Sul-Americana da última temporada. O jogo da volta será dia 26, no Maracanã.
Antes da segunda partida decisiva da Recopa, o Flamengo disputa a final da Taça Guanabara em jogo único, sábado, 18h, também no Maracanã, contra Boavista ou Volta Redonda. A semifinal entre esses dois clubes será disputada neste domingo.
Já o Athletico-PR volta a campo no sábado, para encarar o Cascavel Recreativo, pela 8ª rodada do Campeonato Paranaense.
Antes do início da partida, a taça da Supercopa do Brasil foi levada ao centro do gramado pelo meio-campo Kleberson, campeão da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira no Japão, com passagem pelos dois clubes.
Com a bola rolando, o primeiro tempo começou com o Flamengo adotando a conhecida postura ofensiva, explorando as laterais do gramado, principalmente com Filipe Luís pela esquerda, e criando várias oportunidades de gols.
Com 20 minutos de final, o time de Jorge Jesus já havia finalizado cinco vezes contra o gol de Santos, incluindo o gol de Bruno Henrique, além de administrar uma posse de bola de quase 70%, não permitindo ao Athletico-PR atacar.
Logo aos 2 minutos, Arão obrigou Santos a praticar defesa difícil. Aos 14, o time rubro-negro abriu o placar. Gabriel cruzou da direita, Bruno Henrique apareceu entre os zagueiros e desviou de cabeça no canto direito de Santos.
Mesmo em vantagem, o Flamengo continuou no ataque e ampliou o placar aos 28, se aproveitando de uma falha da defesa paranaense Após cruzamento de Filipe Luís pela esquerda, Márcio Azevedo tentou recuar de peito para o goleiro, o recuo saiu fraco, Gabriel saiu de trás de Thiago Heleno, se antecipou a Santos e tocou para as redes.
Nos minutos finais da etapa inicial, prejudicado pelo forte calor na capital federal e o horário da partida, a intensidade do Flamengo caiu, a marcação ofensiva já no campo de defesa do Athletico-PR diminuiu e o time paranaense começou a se aproximar do gol de Diego Alves.
A primeira chance do Athletico-PR surgiu apenas aos 35, quando Marquinhos Gabriel cobrou falta com perigo sobre o travessão. Aos 40, novamente Marquinhos finalizou contra o gol de Diego e, aos 42, foi a vez de Rony perder a chance de diminuir a desvantagem.
No segundo tempo o Flamengo voltou a dominar as ações e Santos impediu o terceiro gol aos 15, quando Bruno Henrique entrou livre da área e acabou desarmado pelo goleiro.
Superior em campo, mesmo sem a intensidade apresentada no primeiro tempo, o Flamengo chegou ao terceiro gol. Aos 23, Arão lançou Bruno Henrique pela esquerda, ele entrou na área, tentou o toque para Gabriel e, no rebote de Santos, Arrascaeta chutou para ampliar.
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Já sob os gritos de "é campeão" e "Olê, Mister", o Athletico-PR assustou e acertou o travessão de Diego Alves aos 29.
Após a parada técnica para hidratação aos 30, o Flamengo diminuiu o ritmo, o que bastou para irritar Jorge Jesus na lateral do gramado, que pedia intensidade e velocidade aos jogadores em campo.
Nos minutos finais o Flamengo foi ao ataque em busca do quarto gol e deu espaços para o Athetico-PR, que desceu com perigo, mas não chegou a marcar o seu gol na final. (Estadão Conteúdo)
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