‘Explosão’ de Covid-19 exclui GP do Brasil
Crédito da Foto: Rafael Arbex/Estadão Conteúdo (17/11/2019)
A direção da Fórmula 1 confirmou ontem que o GP do Brasil não será disputado neste ano. A decisão se deve ao temor dos casos de Covid-19 no País, que registra um dos maiores números de infectados e de mortos no mundo. Será a primeira vez em quase 50 anos que não haverá a prova brasileira, que está presente de forma ininterrupta no calendário desde 1973.
De acordo com a cúpula da categoria, a decisão “se deveu à natureza fluida da pandemia de Covid-19, às restrições locais e à importância de manter as comunidades e nossos colegas em segurança”. A F-1 disse também que manteve longas discussões com todos os envolvidos de cada país. Também foram cancelados os GPs dos Estados Unidos, do Canadá e do México.
Dos quatro países, o Brasil é o que tem o futuro mais incerto na categoria, pois ainda não tem contrato para receber uma etapa da temporada no próximo ano. O acordo da cidade de São Paulo se encerra neste ano. E, para o futuro, a capital paulista tem a concorrência do Rio de Janeiro, que alega estar perto de um acerto com os dirigentes da competição.
Portanto, há a possibilidade de São Paulo e o Autódromo de Interlagos não voltarem a receber uma corrida da Fórmula 1 tão cedo. O Rio diz negociar contrato de 10 anos com a categoria.
Novidades
Ao mesmo tempo em que anunciou o cancelamento de todas as provas nas Américas, a F-1 divulgou novidades para o calendário deste ano. Mais três corridas foram adicionadas à temporada: os GPs de Portugal (Portimão), da Alemanha (Nurburgring) e de Ímola (Itália). As provas estão marcadas para os dias 11 e 25 de outubro e 1º de novembro, respectivamente.
Com estes anúncios, o calendário deste ano tem confirmadas 13 corridas. A direção da F-1 espera contar com 15 a 18 provas. Inicialmente, a temporada teria o recorde de 22 etapas, o que foi impedido pela pandemia do novo coronavírus. (Estadão Conteúdo)