Jogos com portões fechados é exigência para o retomada. Crédito da foto: Reprodução / Instagram

A Premier League recomeça amanhã, às 14h (de Brasília), com a partida Aston Villa x Sheffield United. Este anúncio deve acelerar o coração de muitos fãs do futebol do mundo inteiro. Porém, após a paralisação de 100 dias, devido ao coronavírus, o que vai se ver é um campeonato inglês muito diferente -- “irreconhecível”, segundo a imprensa local --, sem seu emblemático público. Mesmo assim, o evento deverá ser assistido pela televisão por torcedores de todo o planeta, já que a Premier League é o campeonato de futebol mais globalizado.

“O Villa-Sheffield United era um jogo da segunda divisão no ano passado e agora será transmitido ao vivo para todo o mundo”, comemorou Chris Wilder, técnico do Sheffield. Também amanhã, completando os jogos pendentes da 28ª rodada, haverá um aguardado Manchester City x Arsenal, fundamental na definição do título em caso de tropeço dos Citizens.

Na sequência, haverá a primeira rodada completa -- a 29 --, que será disputada de sexta a domingo. Dependendo dos resultados, o Liverpool poderá conquistar o título no clássico diante do Everton.

Os Reds têm em suas mãos -- com 25 pontos de vantagem em relação ao City -- boas chances de serem campeões da Inglaterra pela primeira vez depois de 30 anos. Mais emocionante está a disputa pelas vagas nos torneios europeus e pela permanência na Premier League.

Protocolos rígidos

As equipes inglesas seguirão protocolos de saúde semelhantes aos adotados em outros grandes campeonatos do continente -- exceto os franceses que decidiram suspender permanentemente sua liga. Testes habituais, implementação de um questionário de saúde e obtenção da temperatura na chegada ao estádio, com um passaporte clínico (um código de barras que garante que o jogador testou negativo nos últimos cinco dias pelo menos).

Além disso, os clubes terão que viajar em pequenas delegações. Cada equipe terá direito a 37 licenças para acessar o campo, os vestiários e as áreas técnicas. E, como em outros países, são proibidos gestos habituais para um jogador de futebol, como apertar a mão do adversário ou cuspir. (Da Redação, com AFP)