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3º lugar no Mundial vale R$ 13,5 milhões

10 de Fevereiro de 2021 às 00:01

3º lugar no Mundial vale R$ 13,5 milhões Palmeiras treina para o jogo contra o Al Ahly, do Egito. Crédito da foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras (9/2/2021)

Disputar o terceiro lugar no Mundial de Clubes pode parecer decepcionante. Mas, para o Palmeiras, o jogo contra o Al Ahly, do Egito, vale uma boa recompensa. Se vencer o atual campeão africano no Catar, o Verdão receberá da Fifa a premiação de R$ 13,5 milhões. Em caso de derrota, o time também não sairá de mãos vazias e voltará para São Paulo com R$ 10,8 milhões pelo quarto lugar.

Após a derrota para o Tigres por 1 a 0 no domingo, o Palmeiras procurou não deixar se abater. O time já voltou aos treinos com o discurso de que, mesmo fora da final contra o Bayern de Munique, vai se dedicar para encerrar a participação no Catar com uma vitória e o terceiro lugar no Mundial.

A partida será amanhã (11), às 12h (de Brasília), no estádio Education City, mesmo palco da semifinal. “Não ganharemos sempre, mas lutaremos sempre para ganhar. Foi o que nós fizemos (contra o Tigres), mas infelizmente a bola não quis entrar”, comentou o técnico Abel Ferreira.

A premiação -- seja em terceiro ou quarto -- se soma a uma lista de prêmios acumulados na temporada. Campeão paulista, o Palmeiras recebeu R$ 5 milhões pelo título. O título da Copa Libertadores valeu cerca de R$ 120 milhões (somadas fase por fase). Em março será a vez de decidir a Copa do Brasil diante do Grêmio e, em caso de conquista, a equipe vai receber mais R$ 54 milhões.

Se tivesse vencido o Tigres e passado à final do torneio, o Palmeiras garantiria, no mínimo, R$ 21,6 milhões pelo vice-campeonato. O campeão receberá cerca de R$ 27 milhões. A final da competição também será amanhã: Tigres e Bayern de Munique vão jogar a partir das 15h (de Brasília).

Rival do Verdão terá desfalques

Adversário do Palmeiras na disputa do terceiro lugar no Mundial de Clubes, o Al Ahly não poderá contar com os atacantes Mahmoud Kahraba e Hussein El-Shahat para o jogo. Os dois foram punidos pela Fifa por violarem o protocolo contra o coronavírus.

Após o jogo contra o Bayern de Munique, que terminou com vitória da equipe alemã por 2 a 0, os atacantes foram até o setor de arquibancada cumprimentar Mohamed Aboutrika, ídolo da seleção do Egito e que também defendeu o Al Ahly. A quebra de protocolo foi flagrada em vídeo, postado nas redes sociais. Mahmoud Kahraba e Hussein El-Shahat tiveram de passar por novo teste da Covid-19 e, apesar de testarem negativo, foram excluídos da partida.

O Al Ahly divulgou um comunicado para informar que os dois jogadores não ficaram à disposição para enfrentar o Palmeiras. Eles foram titulares na derrota para o Bayern de Munique. El-Shahat inclusive fez o gol que colocou o time na semifinal, no triunfo sobre o Al Duhail. (Ciro Campos - Estadão Conteúdo)