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Dia do Médico

Pandemia e parceria com a Hospital Care promovem grandes mudanças no IOS

Muitas mudanças estratégicas no atendimento aos pacientes foram necessárias para manter os padrões e protocolos exigidos pelas autoridades, mas tudo isso só foi possível graças ao comprometimento de todo o corpo médico do Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS) e à recente parceria com a Hospital Care

23 de Outubro de 2021 às 21:01
A parceria proporciona um novo hub de serviços de saúde na região.
A parceria proporciona um novo hub de serviços de saúde na região. (Crédito: DIVULGAÇÃO)

Desde sua inauguração, há mais de 20 anos, o Instituto de Oncologia de Sorocaba (IOS), “Dr. Gilson Delgado”, mantém-se em uma busca incessante por inovação nos tratamentos oferecidos, sempre pautados no tripé ciência, tecnologia e qualidade de vida, por parte de todo o corpo médico.

Porém, se já é difícil manter a tranquilidade diante de situações envolvendo o adoecimento próprio, de parentes ou de pessoas queridas, durante todo o período de pandemia causado pelo coronavírus, desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em 30 de janeiro de 2020 e pandemia em 11 de março de 2020, até os dias atuais, quando vislumbra-se lentamente a retomada das atividades normais, manter essa tranquilidade tornou-se um desafio ainda maior, pois o medo fez com que muitos deixassem de procurar ou retardassem a procura por serviços de saúde. Em muitos casos, especialmente para pacientes oncológicos, essa demora causou retardo no diagnóstico e tratamento, piorando o prognóstico dos pacientes, aumentando mortalidade e diminuindo os índices de cura.

No Brasil, desde a confirmação do primeiro caso de Covid-19, em 26 de fevereiro de 2020, o setor de saúde mudou sua rotina de atendimento, precisando se adaptar rapidamente para poder amparar as pessoas que se encontram nesse difícil e delicado momento da vida -- a missão do IOS --, mas sem oferecer riscos à saúde desses pacientes.

Embora ainda haja muito a se descobrir sobre a doença, no início quase nada se sabia, o que tornava as decisões ainda mais difíceis de serem tomadas. Ainda assim, a equipe do IOS precisou rever todo o planejamento de atendimento aos pacientes, sem aumentar o risco, criando fluxos e processos adequados aos protocolos de segurança exigidos durante todo esse período.

Para essa difícil tarefa, desde agosto deste ano, o IOS contou com a importante parceria com a Hospital Care, holding administradora de serviços de saúde, cujo modelo integrado de gestão da saúde tem o objetivo de promover o equilíbrio de interesses entre pacientes, médicos, fontes pagadoras, parceiros e acionistas.

O IOS reúne consultórios médicos e de tratamento integrativo. - DIVULGAÇÃO
O IOS reúne consultórios médicos e de tratamento integrativo. (crédito: DIVULGAÇÃO)

A parceria do IOS com a Hospital Care contempla ainda o Hospital Evangélico de Sorocaba (HES) e está alinhada ao propósito do grupo de montar um novo HUB de serviços de saúde na região de Sorocaba, isto é, um ecossistema sustentável, com o maior número possível de opções em assistência em saúde à população. O Hospital Evangélico de Sorocaba foi o ponto central desse polo, seguido do Instituto de Oncologia de Sorocaba.

As mudanças estratégicas necessárias foram acolhidas com todo o comprometimento da equipe do IOS, composta por nove Oncologistas, dois Hematologistas, um Oncogeneticista, um Nutricionista e um Psicólogo, além de toda a equipe de apoio que, juntos, garantiram um atendimento exclusivo, humanizado e respeitoso aos pacientes, mesmo durante esses tempos difíceis para todos, o que faz do IOS uma referência em Sorocaba e região.

Essa equipe multidisciplinar está preparada para oferecer o melhor tratamento em quimioterapia, imunoterapia, hormonioterapia, terapia-alvo, centro de infusão/ infusões não oncológicas, dispensação de medicamento oral e manutenção de cateter totalmente implantável a mais de 25 convênios médicos atendidos pelo IOS, que mantém, ainda, parceria em atendimento médico e ambulatorial com os principais planos de saúde.

Além disso, graças à estrutura moderna e completa, a clínica reúne, em um só lugar, consultórios médicos e de tratamento integrativo, além de ambientes próprios para tratamentos ambulatoriais, de quimioterapia e imunoterapia. O espaço segue padrões internacionais de mobilidade e segurança, com capela de fluxo laminar, farmácia, posto de enfermagem, banheiros adaptados para deficientes, sistemas de acessibilidade, sinalização intuitiva e projeto de decoração sensorial.

O mundo mudou, demandando rápidas transformações em todas as instâncias, mas o cuidado do IOS com a saúde do paciente será sempre o mesmo, com todo o respeito, eficiência e eficácia, colocando sempre a qualidade de vida e o bem-estar do paciente em primeiro lugar.

 

Paralisia cerebral é uma das deficiências motoras mais comuns na infância; saiba como tratar

Profª. Drª. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em reabilitação física e doenças raras. - DIVULGAÇÃO
Profª. Drª. Matilde Sposito, médica fisiatra especialista em reabilitação física e doenças raras. (crédito: DIVULGAÇÃO)

Terapêutica para esses casos é realizada por uma equipe multidisciplinar, coordenada por um médico fisiatra, e geralmente inclui o uso de bloqueios com toxina botulínica

No momento em que se descobre grávida, uma série de sentimentos e emoções tomam conta da futura mãe ao mesmo tempo: medo, dúvida, alegria, insegurança, euforia e uma ansiedade incontrolável para poder ver a carinha do bebê. Tudo que se espera, nesse momento, é que ele nasça forte e saudável.

Porém, duas a cada mil crianças não têm essa condição. Vítimas de anoxia (quando falta oxigênio à criança durante o parto), de alterações genéticas e, até mesmo, de má formação congênita, essas crianças nascem com paralisia cerebral, um transtorno neurológico permanente que afeta o cérebro e impacta no controle motor, no movimento, equilíbrio e na postura.

“Trata-se de uma das deficiências motoras mais comuns na infância e que pode afetar o comportamento, a cognição, a comunicação e o processamento das sensações (tato, olfato, paladar, audição e visão)”, explica a médica fisiatra especialista em reabilitação física e doenças raras, Prof.ª Dra. Matilde Sposito.

Segundo detalha, normalmente essas crianças apresentam retardo no desenvolvimento neuropsicomotor, além de alterações motoras com espasticidade (aumento involuntário da contração muscular), podendo, ou não, estar associado retardo mental e alteração da fala, audição e visão.

Dentre os tipos de paralisia cerebral, estima-se que 77% dos casos sejam espásticos, ou seja, quando os músculos ficam enrijecidos e dificultam a realização dos movimentos. Como consequência direta, podem aparecer as deformidades ósseas, encurtamento musculares, atraso e dificuldades para se sentar, engatinhar e andar.

Daí, a importância do diagnóstico ainda durante os primeiros meses de vida e a adoção de um tratamento individualizado, com a adoção de protocolos determinados por uma equipe multidisciplinar, que englobe métodos reabilitacionais específicos para comprometimento neurológico, como Bobath, além de tratamento fisiátrico, fisioterápico de terapia ocupacional, fonoaudiologia, hidroterapia e equoterapia.
O tratamento considerado Padrão Ouro pela Medicina para esses casos, explica a Profª. Dra. Matilde, é a aplicação da toxina botulínica. Graças ao seu conhecimento e experiência nessa área, reconhecidos no Brasil e no exterior, onde lidera grupos de estudos internacionais, a Profª. Dra. Matilde foi convidada recentemente pelo Ministério da Saúde para prestar consultoria na revisão de um protocolo de diretrizes, tanto para o SUS (Sistema Único de Saúde), quando para o sistema privado.

“Do ponto de vista fisiátrico, a espasticidade é tratada por meio de bloqueios com toxina botulínica. São técnicas específicas para pacientes neurológicos, que consistem, basicamente, em estimular o desenvolvimento neuropsicomotor e as habilidades funcionais residuais”, esclarece a fisiatra, especialidade que comanda a equipe multiprofissional e realiza os bloqueios químicos, além de receitar as órteses e cadeiras de rodas, de acordo com cada caso.

Por esse motivo, o acompanhamento do médico fisiatra é fundamental e deve ser realizado, no máximo, a cada três meses, devido ao alto risco de deformidades nessas situações. “Ensinando essas crianças a se locomoverem e a realizarem atividades cotidianas, a gente contribui para uma melhor qualidade de vida para elas e para suas famílias”, completa a Prof.ª Dra. Matilde Sposito.

Principais fatores de risco para a paralisia infantil

- Prematuridade

- Baixo peso ao nascer

-Traumas físicos e metabólicos durante o parto

- Falta de oxigênio durante o parto (anoxia)

- Uso de álcool ou drogas pela mãe durante a gestação

Saiba mais em:
www.dramatildesposito.com.br

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