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Vendas de veículos novos em Sorocaba crescem 12% em 9 meses

08 de Outubro de 2018 às 22:45

Vendas de veículos novos crescem 12% em 9 meses Danilo Huss, gerente da Abrão Reze: lançamentos impulsionam as vendas. Crédito da foto: Emidio Marques

As vendas de veículos novos, em Sorocaba, subiram 12,85% entre janeiro e setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram emplacados 11.536 veículos, ante 10.286 nos mesmos meses de 2017.

Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No comparativo mês a mês, no entanto, há redução de 6,5%, uma vez que em agosto foram vendidos 1.536 veículos novos e em setembro 1.436. Já em relação a setembro do ano passado o aumento é de 13,51%, sendo que foram emplacados 1.265 veículos em setembro de 2017.

Em nota, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, analisou os dados em nível nacional. Foram emplacados 2.650.212 veículos no Brasil, de janeiro a setembro, alta de 12,64%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Para ele, a quantidade de dias úteis influenciou, significativamente, no comparativo entre agosto e setembro deste ano. “Em setembro, o mercado sofreu reflexos negativos, causados pela menor quantidade de dias úteis. Contudo, é importante ressaltar que, na média diária, houve crescimento de 3,6%, nos emplacamentos de automóveis e comerciais leves. Além disso, diante do clima das eleições, naturalmente, o mercado entra em compasso de espera”, enfatiza.

Cenário econômico

Em contrapartida, segundo Assumpção Júnior, os indicativos econômicos, como os índices de inadimplência, que estão nos melhores patamares desde 2011, e o crescimento, mês a mês, da confiança do consumidor, estão mantendo as expectativas positivas para o mercado neste ano.

Danilo Huss, gerente de vendas da concessionária Volkswagen Abrão Reze, da avenida General Carneiro, conta que os lançamentos recentes da marca também têm sido os impulsionadores das vendas. De acordo com ele, os clientes têm buscado os novos modelos lançados. Entre as novidades da Volkswagen está o novo Jetta. “Vem crescendo mês a mês (as vendas), em relação ao mesmo período do ano passado”, aponta.

O perfil dos compradores contempla pessoas com emprego estabilizado e que têm se preparado para realizar a troca do veículo há algum tempo. Um dos atrativos buscados pelos compradores são as condições de financiamento, em especial as taxas promocionais.

Vendas de veículos novos crescem 12% em 9 meses Guilherme Marchette e Sandro Souza, do Grupo Bicudo: mercado em alta. Crédito da foto: Erick Pinheiro

Para o diretor do Grupo Bicudo -- concessionária Citröen de Sorocaba -- Guilherme Marchette, uma diminuição das turbulências econômicas já é percebida. “A gente está sentindo um mercado menos instável do que estava no passado”, observa. De acordo com ele, as oscilações nos índices de vendas diminuíram e, com isso, a percepção é de estabilidade do mercado com tendência de alta. Setembro, inclusive, registrou alta nas vendas do grupo.

Os bons resultados são reflexo também de um lançamento recente da marca, o C4 Cactus. “Isso ajudou em nosso fluxo de loja. Muitos clientes que não vinham há um tempo na Citröen, retornaram para conhecer o veículo e estamos dando sequência nas vendas”, explica o gerente de vendas, Sandro Souza. A concessionária também privilegia o atendimento diferenciado por meio da fidelização de clientes e um marketing “customizado”.

Segmentos

Na comparação das vendas acumuladas entre janeiro a setembro de 2017 e 2018, todos os segmentos tiveram desempenho melhor, menos o de comercial leve. As vendas de carros subiram de 7.087 para 7.699 (8,63%); as aquisições de caminhão foram de 118 para 269 (127,96%); de ônibus subiu de 13 para 37 (184,61%); e vendas de motos cresceram de 2.288 para 2.753 (20,32%).

Já na comparação entre setembro e o mês anterior, todos os segmentos tiveram queda em setembro: automóveis caíram de 1.070 para 1.033 (-3,45%), os do segmento comercial leve foram de 102 vendas para 76 ( -25,49%), as vendas de caminhões foram de 16 para 8 (- 50%); e as motos de 348 para 318 (-9,43%). (Priscila Fernandes)

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