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Venda de veículos cresce 43,6% de junho para julho

05 de Agosto de 2020 às 00:01

Venda de veículos cresce 43,6% de junho para julho Segmento de caminhões teve um bom desempenho. Crédito da foto: Divulgação Scania

A venda de veículos novos cresceu 43,61% em julho em relação a junho, com o emplacamento de 279.103 unidades, considerando veículos leves e pesados, informou ontem a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Na comparação com igual mês de 2019, o volume registrado representa queda de 20,12%. No acumulado do ano até julho, foram vendidas 1.504.731 veículos, uma redução de 33,67% ante igual período do ano passado.

Por segmentos, a venda de caminhões segue em destaque, continuando como a única categoria com crescimento no confronto com igual mês do ano passado, de 5,8%, com o emplacamento de 9.522 unidades. Em junho, esse comportamento foi observado pela primeira vez desde a crise desencadeada pela pandemia de coronavírus.

No acumulado do ano, por sua vez, o segmento de caminhões ainda apresenta queda de 15,6%, com 47.148 unidades emplacadas.

“Essa queda se deve, na verdade, à redução na produção das montadoras que, se estivesse normalizada, poderia atender à demanda que temos tido. Hoje, já temos pedidos para outubro”, explica Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave. Segundo a federação, no ranking histórico, o mês de julho de 2020 está na 8ª posição.

No mercado de veículos leves, que considera automóveis e comerciais leves, 163.083 unidades foram emplacadas em julho, um aumento de 32,84% ante junho, mas uma queda de 29,77% em relação ao mesmo mês de 2019. Entre janeiro e julho, foram vendidas 926.337 unidades, uma redução de 37,45% frente igual época do ano passado.

Quanto às motocicletas, o crescimento frente ao sexto mês de 2020 foi de 85,58%, enquanto a queda ante julho de 2019 foi de 5,43%, considerando o emplacamento de 85.166 unidades.

No acumulado de janeiro a julho, foram emplacadas 435.454 unidades, um volume 29,79% menor do que as 620.211 motocicletas vendidas no mesmo período de 2019. (Thaís Barcellos e Márcio Rodrigues - Estadão Conteúdo)