Setor de serviços cresce 2,6% em novembro
Serviços prestados às famílias tiveram alta de 8,2%. Crédito da foto: Luiz Setti / Arquivo JCS
O volume de serviços prestados subiu 2,6% em novembro ante outubro de 2020, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mês anterior, o resultado do indicador foi revisado de uma alta de 1,7% para 1,8%.
Na comparação com novembro do ano anterior, houve queda de 4,8% em novembro de 2020, já descontado o efeito da inflação. A taxa acumulada no ano de 2020 foi de redução de 8,3%. Em 12 meses, os serviços acumulam queda de 7,4%. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 2,7% em novembro ante outubro. Na comparação com novembro de 2019, houve recuo de 4,1% na receita nominal, segundo o IBGE.
A alta de 2,6% no volume de serviços prestados no País em novembro ante outubro foi a sexta taxa positiva consecutiva, fazendo o segmento acumular um ganho de 19,2% no período. Apesar da melhora, os serviços ainda operam 3,2% abaixo do patamar de fevereiro, precisando crescer 3,3% para voltar ao nível pré-pandemia. A taxa dos últimos 12 meses, em novembro, que recuou 7,4%, é o resultado negativo mais intenso da série histórica deste indicador.
Todas as cinco atividades de serviços registraram crescimento na passagem de outubro para novembro de 2020. Os destaques foram os segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,4%), serviços prestados às famílias (8,2%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (2,5%).
Os transportes cresceram pelo sétimo mês consecutivo, acumulando um ganho de 26,7% entre maio e novembro, mas ainda precisam avançar 5,4% para voltar ao nível de fevereiro, no pré-pandemia. Os transportes operam 5,1% abaixo do nível de fevereiro.
Os serviços prestados às famílias acumularam um avanço de 98,8% nos últimos sete meses, mas ainda precisam crescer 34,2% para retornar ao pré-pandemia. O setor opera 25,5% abaixo do nível de fevereiro.
Passado o momento mais agudo da crise provocada pela pandemia, o setor de serviços mostra recuperação, mas ainda está distante do pico alcançado anos atrás. Em novembro de 2020, os serviços ainda operavam 14,1% abaixo do ponto mais alto registrado em novembro de 2014. (Daniela Amorim - Estadão Conteúdo)
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