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Produção da indústria cresce 1,1% em outubro

03 de Dezembro de 2020 às 00:01

Produção da indústria cresce 1,1% em outubro Em seis meses, alta foi maior que perdas entre março e abril. Crédito da foto: Arquivo Agência Brasil

A produção industrial brasileira teve uma expansão de 1,1% de setembro para outubro, acumulando crescimento de 39% em seis meses de desempenhos positivos, mais do que suficiente para recuperar a perda de 27,1% registrada em março e abril, no pior momento da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a outubro de 2019, a produção industrial subiu 0,3%.

Passado o choque inicial provocado pela pandemia do novo coronavírus, a produção industrial engatou uma sequência de meses de recuperação e já está 1,4% acima do patamar de fevereiro: 15 das 26 atividades investigadas já operam em nível superior ao pré-crise sanitária.

Os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro foram os registrados pelas atividades de equipamentos de informática, que operam 16,8% acima do nível pré-pandemia, produtos de madeira (14,1%) e minerais não metálicos (13,7%). No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de fevereiro são impressão e reprodução de gravações (-18,3%), outros equipamentos de transporte (-15,1%) e artigos de vestuário (-14,6%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 3,5% acima do nível de fevereiro, enquanto a de bens intermediários é 3% superior. Por outro lado, os bens duráveis estão 4,2% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis, apenas 0,1% aquém.

Atualmente, a produção industrial do País ainda opera 14,9% abaixo do ápice alcançado em maio de 2011.

Na categoria de bens de capital, a produção chegou a outubro 32,8% abaixo do pico registrado em setembro de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 26,5% abaixo do ápice de junho de 2013. Os bens intermediários estão 13,6% aquém do auge de fevereiro de 2011, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 11,0% inferior ao pico de junho de 2013. (Estadão Conteúdo)