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Petrobras vai subir preço do gás de cozinha em 3,4%

03 de Maio de 2019 às 23:13

Petrobras vai subir preço do gás de cozinha em 3,4% O reajuste é feito a cada três meses desde o ano passado. Crédito da foto: Fábio Rogério / Arquivo JCS (7/11/2018)

A Petrobras vai reajustar em 3,43% na média, a partir de domingo (5), o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) residencial, o gás de cozinha, para botijão de 13 quilos às distribuidoras sem a cobrança de tributos. O preço do botijão vai custar R$ 26,20.

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O último reajuste ocorreu no dia 5 de fevereiro, exatamente há três meses, quando o valor do gás de cozinha subiu para R$ 25,33 para as distribuidoras. No preço final para o consumidor incidem transporte, impostos e lucro do revendedor. O valor médio do botijão vendido em Sorocaba era de quase R$ 70 (R$ 69,66) na semana passada, com máximo de R$ 76 e mínimo de R$ 63.

De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), o reajuste da Petrobras oscilará entre 3,3% e 3,6%, de acordo com o polo de suprimento. O GLP empresarial, para indústria e comércio, teve reajuste recente, no dia 24 de abril, de 5,8% a 6,3%, também dependendo do polo de suprimento, conforme o Sindigás.

Segundo a Petrobras, o gás de cozinha tem o preço de venda formado pela média das cotações dos gases butano e propano no mercado europeu, acrescentando uma margem de 5%. Os reajustes passaram a ser trimestrais a partir de janeiro do ano passado. Para o cálculo, também se leva em conta a cotação do dólar nos 12 meses anteriores ao reajuste trimestral.

O anúncio do reajuste do gás de cozinha ocorre oito dias após o ministro da Economia, Paulo Guedes, informar que o governo prepara um pacote de medidas que tem por objetivo reduzir o preço do gás natural pela metade. A estratégia será acabar com o monopólio da Petrobras nos setores de transporte e distribuição, por meio de decisões infralegais, ou seja, que não dependem de lei. No dia 26 de abril, Guedes disse que as medidas serão anunciadas entre os próximos 30 e 60 dias.

“A ideia é levar para as famílias brasileiras pela metade do preço. Reindustrializar o País com energia barata é muito atraente para nós”, disse o ministro na ocasião. (Estadão Conteúdo, Agência Brasil e Redação)