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Penhor de joias cresce 17% este ano na região de Sorocaba

07 de Abril de 2019 às 06:30

Penhor de joias cresce 17% este ano Objetos de metais preciosos garantem empréstimos na Caixa. Crédito da foto: Arquivo / Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal registrou um aumento de 17% no número de contratos de penhor na Superintendência Regional de Sorocaba no primeiro trimestre de 2019. A superintendente regional, Maria Cláudia Morelli Sakai, explica que em todo o ano de 2018 o aumento foi de 5%. O crescimento dessa modalidade de crédito tem sido registrado em todo o País e que envolve desde a necessidade de empréstimo rápido até a possibilidade de guardar objetos de valor em segurança. “São diversos os motivos que levam a pessoa a fazer o penhor”, diz Maria Cláudia.

A modalidade oferece crédito rápido, sem a necessidade de análise de capacidade de pagamento, de análise de regularidade cadastral e é possível mesmo que a pessoa tenha pendências no SPC ou Serasa, por exemplo. “Outro motivo, que tem crescido muito, é a procura do penhor como guarda da joia”, conta. Devido à criminalidade, muitas famílias optam por deixar alguns bens preciosos em segurança nos cofres do banco.

“A joia continua sendo da pessoa. Ela pode renovar a cautela de penhor ou fazer o resgate”, explica. Os contratos possuem períodos variados, que podem ser renovados, inclusive pelo auto-atendimento. Segundo a superintendente, a Caixa busca agilizar as avaliações que são feitas na hora. A liberação do crédito também é imediata. A taxa de juros do penhor é uma das menores do mercado.

Segundo Maria Cláudia, a taxa de resgate dos objetos gira em torno de 90%. Porém, quando o objeto não é resgatado, vai a leilão e a pessoa que perdeu o bem também pode fazer um lance. No Brasil, somente a Caixa realiza esse tipo de transação, que está disponível em duas agências na região, nas áreas centrais de Itu e Sorocaba. Podem ser penhorados objetos que contenham metais ou pedras preciosas, como joias, relógios, canetas e óculos, entre outros. (Da Redação)