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Guedes confirma mais duas parcelas do auxílio, de R$ 300

10 de Junho de 2020 às 00:01

Guedes confirma mais duas parcelas do auxílio, de R$ 300 Ministro falou sobre adicionais em reunião com presidente. Crédito da foto: Marcos Corrêa / Presidência da República (9/6/2020)

Durante reunião ministerial televisionada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou ontem que a extensão do auxílio emergencial por mais dois meses, em julho e agosto, marcará o período necessário para que haja uma organização do “retorno seguro ao trabalho”, seguindo protocolos internacionais. O valor, no entanto, seria de R$ 300, menor que os R$ 600 atuais do auxílio.

“O primeiro passo, vamos lançar essa camada de proteção, com a extensão do auxílio emergencial por dois meses, enquanto isso organiza-se a volta, o retorno seguro ao trabalho, dentro dos bons protocolos”, disse o ministro no encontro.

Segundo Guedes, o governo espera que “nesses 60 dias haja uma organização de retorno seguro ao trabalho”. “Depois entramos em uma fase, finalmente, de decolarmos novamente atravessando as duas ondas. Esse é o desafio”, declarou.

O ministro disse ainda que será criado um programa de renda mínima permanente, após a pandemia, batizado de Renda Brasil. De acordo com ele, haverá a unificação de vários programas sociais.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que a equipe econômica estima que as duas novas parcelas do auxílio emergencial serão de R$ 300 mensais, mas que está disposto a aumentar o valor se os parlamentares aceitarem diminuir os próprios salários como medida de compensação.

“A ideia da equipe econômica são mais duas parcelas, talvez de R$ 300, sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Se tivermos um programa para diminuir salários de parlamentares, tudo bem, eu pago até R$ 1 mil por mês, não tem problema nenhum”, disse Bolsonaro ao sair do Palácio da Alvorada, após a reunião ministerial.

Segundo ele, para que as novas parcelas tenham valores mais altos, será preciso dizer “de onde vem o recurso”. “Não podemos nos endividar. Se os governadores resolveram mudar os protocolos, ajuda a recuperar a economia e agora não podemos deixar esse pessoal sem emprego e sem auxílio emergencial. E auxílio emergencial tem limite”, declarou a jornalistas. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)