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Estoque de imóveis cai 31% em Sorocaba, diz Secovi

03 de Outubro de 2018 às 08:11

Estoque de imóveis recua 31% na cidade, diz Secovi De outubro de 2017 a setembro de 2018 foram comercializados 3.433 imóveis novos. Crédito da foto: Pedro Negrão / Arquivo JCS (16/3/2016)

A cidade de Sorocaba registrou, em setembro, a oferta de 3.329 imóveis disponíveis para venda. Houve uma redução de 31,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando eram 4.859 unidades. Esta oferta chamada de estoque é formada por imóveis na planta, em construção e prontos, lançados nos últimos 36 meses (outubro de 2015 a setembro de 2018).

Esse balanço consta de Estudo do Mercado Imobiliário realizado pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) em parceria com a Robert Michel Zarif Assessoria Econômica. Os dados foram analisados em encontro de profissionais do setor realizado pelo Secovi, na noite de segunda-feira (01), no auditório do jornal Cruzeiro do Sul.

O presidente do Secovi, Flavio Amary, abriu seu discurso parabenizando o Cruzeiro do Sul pelo seu editorial publicado na primeira página do jornal, na edição do último sábado: “Parabéns pela coragem da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA) [mantenedora do Cruzeiro], de todo o grupo de ter feito o que vocês fizeram. Eu acho que aquilo ali foi história que vocês construíram. Aquela capa faz parte da história do jornal. Eu espalhei pelo Brasil inteiro aquela capa.”

Estoque de imóveis recua 31% na cidade, diz Secovi A perspectiva para o setor é positiva, avalia Flavio Amary. Crédito da foto: Fábio Rogério

Em seguida, Flavio informou que, mesmo em meio ao cenário da crise brasileira, o volume de negócios imobiliários em Sorocaba é “muito positivo” ao ponto de o setor estar vendendo mais do que produz. E isso acontece, acrescentou, apesar da burocracia que dificulta o mecanismo de aprovação de imóveis para a venda. “O nosso comércio é muito positivo e a perspectiva também”, analisou.

“O nosso segredo é tentar mostrar para nosso cliente que o momento é bom para comprar”, disse Flavio Amary. Compartilhando esse raciocínio, o diretor regional do Secovi, Guido Cussiol Neto, informou que o estoque de imóveis não é suficiente para atender à demanda reprimida por força de questões financeiras e de restrições de confiança na economia. Por isso, segundo ele, os preços estão competitivos agora e por isso as oportunidades devem ser aproveitadas.

Numa eventual retomada da economia, eleva-se a procura por imóveis e isso causa impacto nos preços, avalia o diretor regional “O segredo está em antecipar a compra num momento de início de retomada [da economia]”, completou Flavio. De acordo com ele, atualmente o poder de negociação está mais no comprador de imóvel do que no vendedor.

O levantamento do mercado imobiliário feito pelo Secovi indicou que, entre outubro de 2017 e setembro de 2018, foram lançadas no município 3.272 unidades, volume 5,9% abaixo do registrado no período anterior, quando os lançamentos totalizaram 3.477 residências. Nesse mesmo intervalo, foram comercializados 3.433 imóveis novos.

No estudo, os imóveis de 2 dormitórios econômicos destacaram-se em quase todos os indicadores, entre outubro de 2017 e setembro de 2018, registrando a maior quantidade de vendas e oferta final.

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